A medalha de bronze conquistada pela Alemanha na Olimpíada de Paris passa pelas mãos da goleira alemã Ann-Katrin Berger. Decisiva, ela pegou um pênalti de Alexia Putellas, jogadora eleita duas vezes a melhor do mundo, na vitória por 1 a 0 sobre a Espanha. Porém, esta não foi a principal conquista dela, que já conseguiu por duas vezes a ‘medalha de ouro’ da vida.
Em novembro de 2017, a goleira foi diagnosticada com um câncer de tireoide. Ela precisou se afastar dos gramados para realizar uma cirurgia e o tratamento da doença. Berger retornou em fevereiro de 2018, como titular do Birmigham, da Inglaterra. Já na volta, a goleira figurou na equipe do ano da Premier League Feminina.
Com destaque pelo clube inglês, Berger acabou contratada pelo Chelsea na temporada seguinte. Em uma equipe de destaque do futebol feminino mundial, a goleira parecia viver seu auge. Porém, em agosto de 2022, foi novamente diagnosticada com câncer. Mais uma vez a alemã precisou se afastar dos gramados para tratamento da doença.
Entretanto, Berger usou a volta do problema como uma motivação para voltar ainda mais forte.
“Foi um ano difícil, mas eu saí mais forte. Estar em uma Euro quando ninguém sabia (que o câncer havia voltado). A emoção da Euro tirou a parte negativa do meu cérebro”, disse a alemã em entrevista a BBC em fevereiro de 2023.
Brasil luta pelo ouro inédito no futebol feminino na Olimpíada
Posteriormente a decisão do bronze, o futebol feminino vive a expectativa pela disputa do ouro nos Jogos de Paris. O Brasil encara os EUA, atual campeão olímpico, em busca da inédita medalha dourada. A partida acontece às 12h (horário de Brasília) deste sábado (10), no Parque dos Príncipes, estádio do PSG.
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