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OLIMPÍADAS

Edival Pontes conquista medalha de bronze no taekwondo em Paris 2024

Netinho venceu o turco Hakan Recber na repescagem e conquistou a vaga na disputa pelo bronze olímpico, contra o espanhol Javier Perez Polo

A conquista de Netinho garantiu a terceira medalha olímpica da história da modalidade no Brasil -  (crédito: Abelardo Mendes Jr./Esp. CB/ D.A Press)
A conquista de Netinho garantiu a terceira medalha olímpica da história da modalidade no Brasil - (crédito: Abelardo Mendes Jr./Esp. CB/ D.A Press)

Após um começo de dia difícil, sendo eliminado logo nas oitavas de final, o brasileiro Edival Pontes, o Netinho, conquistou a medalha de bronze para o Brasil nesta quinta-feira (8/8) nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A medalha é a terceira brasileira na modalidade. 

Na disputa que o eliminou nas oitavas, ele perdeu para Zaid Kareem, da Jordânia. Como o atleta chegou na final, Netinho ganhou uma sobrevida na competição com a repescagem. 

  • Edival Pontes conquista medalha de bronze no taekwondo
    Edival Pontes conquista medalha de bronze no taekwondo David GRAY / AFP
  • Edival Pontes conquista medalha de bronze no taekwondo
    Edival Pontes conquista medalha de bronze no taekwondo François-Xavier MARIT / AFP
  • Edival Pontes conquista medalha de bronze no taekwondo
    Edival Pontes conquista medalha de bronze no taekwondo David GRAY / AFP
  • Edival Pontes conquista medalha de bronze no taekwondo
    Edival Pontes conquista medalha de bronze no taekwondo David GRAY / AFP

Na disputa para garantir-se na disputa pelo bronze, Netinho enfrentou o turco Hakan Recber e venceu por 2 rounds a 1. Na última luta, enfrentou o espanhol Javier Perez Polo e sagrou-se medalhista olímpico. O primeiro round terminou empatado em 3-3, o segundo em terminou em 6-4 para o espanhol e a luta foi para o terceiro round, em que o brasileiro venceu por 4-3.

A conquista de Netinho garantiu a terceira medalha olímpica da história da modalidade no Brasil. A primeira foi de Natália Falavigna, em Pequim 2008, de bronze, e a segunda de Maicon Siqueira, também de bronze, no Rio 2016. 

"Que diferença, né, da primeira entrevista, quando ainda estava na torcida para o jordaniano ir para a final (para que o brasileiro pudesse disputar o ouro). Como eu falei, estava muito confiante de que ele ia passar naquela primeira luta e iria para a final. Mantivemos a cabeça no lugar, nos mantivemos concentrados e confiamos muito que o jordaniano, Zaid Kareem, um fenômeno da modalidade, ia chegar na final, e assim poderíamos ir para o bronze. Ainda consegui ganhar do turco na repescagem (Hakan Recber), que tinha me derrotado em Tóquio-2020, então também rolou uma revanche, né. Esse bronze foi muito especial", disse ele, após a vitória, à TV Globo. 

"Já chorei bastante ali. Essa medalha é justamente para o meu pai. Ele é meu guerreiro, meu herói. É especialmente para minha mãe, minha irmã, namorada, técnicos, amigos, muito obrigado a todos e obrigado à torcida brasileira que ficou e acreditou em mim. Agradecer, antes de tudo, a Deus, também. Na hora ali da luta, eu pedia muito para que me mostrasse alguma coisa que eu não estava conseguindo ver, e assim Ele o fez", complementou Netinho. 

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postado em 08/08/2024 16:06 / atualizado em 08/08/2024 17:00
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