Tarja das olimpiadas
Paris 2024

Brasileiras brincam sobre efeitos da água do Rio Sena: "vamos ver amanhã"

Representantes do país na maratona aquática, Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut destacaram não terem sentido diferença sobre a qualidade do espaço e riram sobre possíveis complicações nos dias seguintes à prova

As competidoras brasileiras Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut ficaram com a quarta e décima colocação, respectivamente.
     -  (crédito: Abelardo Mendes Jr/ CB)
As competidoras brasileiras Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut ficaram com a quarta e décima colocação, respectivamente. - (crédito: Abelardo Mendes Jr/ CB)

Paris - Uma das promessas mais impactantes da organização dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a despoluição do Rio Sena foi motivo de polêmica antes e durante a realização dos competições. Nesta quinta-feira (8/8), duas atletas do país tiveram a oportunidade de nadar no local. Representantes brasileiras na maratona atlética, Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut brincaram sobre possíveis problemas à saúde após a experiência.

Diariamente, a organização das competições realiza testes de qualidade no Rio Sena para atestar a qualidade das águas. Algumas atividades, entre elas a prova masculina de Triatlo e treinos maratona aquática, chegaram a ser adiadas pela quantidade de bactérias acima do nível tolerado. As brasileiras passaram mais de duas horas competindo nas águas.

Quarta colocada na competição e fora do pódio após ser campeã em Tóquio-2020, Ana Marcela disse não ter sentido grandes diferenças enquanto nadava. A atleta até brincou, afirmando ter ingerido certa quantidade de água do Rio Sena durante as braçadas. “Não vi nada no rio. Foram umas goladas para dentro e vamos rezar para os próximos dias”, pontuou a brasileira.

Viviane seguiu o tom da compatriota. A atleta relembrou os adiamentos provocados pelas condições do rio desde os eventos testes do ano passado, os problemas relatados por adversários e destacou a apreensão por saber apenas nesta sexta-feira (8/8) se a competição feminina dos 10 km, de fato, iam ser realizadas no dia marcado pela organização dos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

"Isso gerou uma insegurança para a gente, de acordar e falar: será que a prova vai mesmo sair? Mas, desde o ano passado, a gente nisso. Tinha que estar mentalmente preparado. Confesso que não deu para notar muita diferença na hora, acho que também a gente está tão focado no processo, mentalizando cada abraçada e não prestando muita atenção. Amanhã ou depois eu já não sei. Por enquanto, não teve nenhum reflexo ruim", disse, aos risos.

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postado em 08/08/2024 11:41 / atualizado em 08/08/2024 14:49
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