Expulso aos 37 minutos do segundo tempo do jogo que terminou com vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Flamengo nesta quarta-feira (7), Abel Ferreira não concedeu entrevista no Allianz Parque. O auxiliar João Martins o “substituiu” e não perdeu a oportunidade de detonar a atuação do árbitro Anderson Daronco e do VAR.
Apesar do triunfo na capital paulista, pelo duelo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, o Verdão viu a classificação ficar com o Flamengo. Martins, aliás, aproveitou para listar partidas em que entende que o juiz prejudicou a equipe alviverde.
“O Anderson Daronco é o quinto jogo que faz pelo Palmeiras (na temporada), todos a decidir. Botafogo-SP lá foi um 0 a 0 sofrido, porque todos os toques eram faltas e o Botafogo-SP era fortíssimo nas bolas paradas e ele conseguiu a amarrar o jogo de uma maneira tal. Devia estar cansado, se calhar desde o início da temporada, porque a postura é sempre a mesma”.
“Segundo jogo, foram cinco, segundo jogo nem conta. Terceiro jogo aqui com o Corinthians conseguiu expulsar o Raphael Veiga, onde ele diz que o contexto e o ambiente o obrigaram a expulsar, sabe por quê? Estava 2 a 0, e o estádio estava a ‘fazer bronca'”.
“Terceiro jogo, Botafogo lá (no estádio Nilton Santos), em três minutos deveria ter expulsado o zagueiro e ninguém falou nada, sabe o que ele disse? É o contexto, porque estava pressionado. Estava pressionado antes do jogo. Se um árbitro recebe pressão antes de o jogo começar, tem uma palavra que é incompetência. Se um árbitro sofre pressão antes de o jogo começar, não pode ser árbitro. O senhor tem que decidir. O Rony foi agredido pelo lateral-esquerdo, pisado na coxa e ele se virou e disse assim: foi um acidente de trabalho. O Bastos meteu o pé na cabeça do Rony e se fosse no jogo de hoje era expulsão clara, mas como era Botafogo e Palmeiras passou impune e não houve nada “, prosseguiu.
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