Tarja das olimpiadas
Paris 2024

Skate: Brasil pode ser o 10º país a protagonizar pódio triplo em Olimpíadas

País está classificado à decisão skate street masculino com Pedro Barros, Augusto Akio e Luigi Cini nesta quarta-feira (7/8). Disputa começa às 12h30 (de Brasília)

Os skatistas brasileiros (da esquerda para direita) Pedro Barros, Luigi Cini e Augusto Akio
 -  (crédito: Franck FIFE / AFP; Odd ANDERSEN / AFP)
Os skatistas brasileiros (da esquerda para direita) Pedro Barros, Luigi Cini e Augusto Akio - (crédito: Franck FIFE / AFP; Odd ANDERSEN / AFP)

Paris — O skate caminha para se tornar a especialidade do Brasil em Jogos Olímpicos. Empolgado pelas duas medalhas olímpicas de Rayssa Leal, com bronze nesta edição e prata na versão de Tóquio-2020, o país tem a possibilidade de alcançar um feito para poucos com a modalidade. Ao classificar Pedro Barros, Augusto Akio e Luigi Cini à final do skate park masculino, a delegação verde-amarela trabalha com a missão de protagonizar um pódio triplo, nesta quarta-feira (7/8), às 12h30 (de Brasília).

Somente nove países obtiveram a façanha de monopolizar medalhas de ouro, prata e bronze durante Olimpíadas. Os Estados Unidos iniciaram a contagem desse pódio especial em Atenas-1986. As maiores contribuições são do atletismo. A mais recente, na final dos 100m com barreiras da edição do Rio de Janeiro, em 2016, com Brianna Rollins, Nia Ali e Kristi Castlin.

A Grã-Bretanha foi a primeira a repetir os Estados Unidos. Em Paris-1900, fizeram um pódio particular com John Rimmer, Charles Bennett e Sidney Robinson nos 4000m com obstáculos. A Suécia entrou nessa lista em na edição em casa, em Estocolmo-1912, quando Gustaf Lindblom, George berg e Erik Almlof dominaram o salto triplo. Em 1948, suecos foram absolutos nos 3000m com obstáculos.

A Finlândia aprendeu o caminho a partir de 1920, no lançamento de dardo e reivindicou todos as conquistas em Amesterdã-1928 nos 3000m com obstáculos e em Los Angeles-1932, novamente no lançamento de dardo. Uma das principais ameaças à hegemonia dos EUA no passado — não somente esportivamente — a União Soviética levou a sério a “brincadeira” em Melbourne-1956. Naquela edição, obteve as três medalhas da marcha atlética. Depois, regeu a disputa do lançamento de martelo em duas disputas consecutivas: Montreal-1976 e Moscou-1980. O salto com vara entrou para a lista dos triplos pódios soviéticos em Seul-1988, além do repeteco no lançamento de martelo.

O Quênia se orgulha de quando dominou os 3000m com obstáculos em Barcelona-1992 e Atenas-2004. A Jamaica, alcançou o triplete em Londres-2012, com Usain Bolt abrindo caminho para os compatriotas Yohan Blake e Warren Weir nos 200m rasos. Uma das potências da Europa, a Alemanha protagonizou o feito somente no feminino, em Montreal-1976, com o pentatlo moderno. Siegrun Siegl, Christine Laser e Burglinde Pollak são as lendas do país. Na era contemporânea, a Rússia foi feliz com o trio do salto em distância em Atenas-2004: Tatyana Lebedeva, Irina Simagina e Tatyana Kotova.

Final do skate park

A final olímpica do skate park em Paris-2024, inclusive, está monopolizada em poucos países. Além dos três brasileiros, Estados Unidos (Tom Schaar e Tate Carew e Austrália (Keegan Palmer e Keefer Wilson) terão a oportunidade de medalhar com duplas. Apenas o italiano Alex Sorgente terá uma jornada "solitária" ao representar a pátria na tentativa de subir ao pódio da modalidade nos Jogos.

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postado em 07/08/2024 12:00
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