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Handebol feminino: Brasil encara Noruega após dura primeira fase

Após garantir vaga às quartas de final na última rodada da primeira fase, com vitória diante da Angola, time verde-amarelo enfrenta líderes do Grupo A por chance de jogar semifinais

O Brasil avançou ao mata-mata com a quarta colocação do Grupo B, além de campanha de duas vitórias e três derrotas  -  (crédito:  Alexandre Loureiro/COB)
O Brasil avançou ao mata-mata com a quarta colocação do Grupo B, além de campanha de duas vitórias e três derrotas - (crédito: Alexandre Loureiro/COB)

Foi por pouco, mas a seleção brasileira de handebol feminino garantiu vaga para o mata-mata e disputará uma vaga nas semifinais. Nesta terça-feira (6/8), às 16h30, na Arena Pierre-Mauroyo, o time verde-amarelo terá a Noruega como adversário na fase quartas de final.

O Brasil passou aperto na fase de grupos. Com duas vitórias e três derrotas em cinco rodadas, finalizou a primeira parte da campanha com a quarta posição - a última que garantia a classificação.

Apesar de ter começado bem a caminhada com vitória expressiva contra a Espanha, teve sequência negativa de resultados. Na 2ª, 3ª e 4ª rodadas, as meninas brasileiras foram superadas por Hungria, França e Holanda. Portanto, precisavam derrotar Angola no quinto e último compromisso para avançar, e assim o fizeram: vitória por 30 x 19.

"A gente se mobilizou como time. A gente falou que não ia ter nenhuma chance para elas acreditarem que podiam ganhar da gente. Eu acho que mostramos desde o começo que hoje não era o dia delas e hoje era o nosso dia, independente de qualquer coisa. A gente ia dar o nosso melhor dentro de quadra e hoje, infelizmente para elas, o Brasil foi o melhor e mostramos isso dentro de quadra", disse a armadora Bruna de Paula, ao Portal Terra.

Agora, contudo, a seleção brasileira terá uma pedreira pela frente. As norueguesas fecharam a participação no Grupo A com a primeira posição. Dona de campanha composta por quatro vitórias e uma derrota apenas, a Noruega superou equipes como Dinamarca e Alemanha. Portanto, será favorita diante do Brasil.

“É, a gente sabe que do outro lado tem muita gente boa, é difícil escolher. É muito difícil. Você fala assim, quem você quer escolher? Eu acho que pra quem tá numa Olimpíada, não tem que escolher e esse grupo quer fazer a história. Temos que jogar independente de quem esteja do outro lado e fazer o nosso trabalho em primeiro lugar", avaliou Paty Matieli, também depois da vitória contra Angola.

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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postado em 06/08/2024 05:00
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