O Flamengo negocia a aquisição de 56% das ações do Leixões, uma SAD – o equivalente português a SAF no Brasil – em Portugal. Mas para o presidente do clube, Rodolfo Landim, não deve parar por aí. O clube tem interesse em ser “clube-mãe de outros clubes pelo mundo”.
“Grupos europeus capitalizados começam com grandes equipes europeias e saem comprando participações em diversos clubes espalhados pelo mundo. O Flamengo é tão grande que a provocação que a gente faz é: por que não o Flamengo ser clube-mãe de uma série de outros clubes pelo mundo formando o seu grupo transnacional? É o que eu falei: pensar pequeno dá o mesmo trabalho que pensar grande. Se os outros puderam, por que a gente não pode? É esse o recado que deixo para as pessoas – disse Landim, no arremate do terreno do Gasômetro, na Prefeitura do Rio.
O presidente do Flamengo, aliás, defendeu a ideia de que o clube precisa avançar no debate para compra de outros clubes pelo mundo. O mandatário citou exemplos da Eagle de Jhon Textor ou do grupo City, que tem o Manchester City.
Apesar das conversas avançadas, os torcedores do clube português não gostaram da ideia da venda do clube. Um grupo protestou por meio de uma faixa na última semana.
O Leixões é um clube português fundado em 1907. No futebol, disputa a segunda divisão portuguesa há 14 temporadas, mas só tem um título de expressão na história: a Taça Portugal, em 1960/61. Por outro lado, outros esportes são destaques no clube como vôlei, boxe e a natação.
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