PARIS 2024

Cria da Ceilândia, Ketleyn Quadros vence e mantém Brasil com chance de 2 medalhas

Judoca de Ceilândia bate a espanhola Cristina Cabana Perez, repete desempenho do conterrâneo Guilherme Schimidt e vai às oitavas dos 63kg. Próxima adversária será a anfitriã Clarisse Agbegnenou

Paris — O Distrito Federal conseguiu emplacar dois atletas nas oitavas de final do judô. Nesta terça-feira (30/7), Ketleyn Quadros repetiu o desempenho do conterrâneo Guilherme Schimidt e avançou da primeira fase para as oitavas de final dos 63kg na Arena Champ de Mars.

Número 26 do ranking da categoria, Ketleyn Quadros superou a espanhola Cristina Cabana Perez (25ª) com um ippon. A brasiliense foi dominante e não ofereceu brechas para investida da adversária. Finalizou a luta com pouco Finalizou a luta em um 1min23s, com um ippon.

A vitória manteve a freguesia da europeia contra a brasileira. Os três encontros entre as duas haviam terminado com vitórias da cria de Ceilândia. O último deles, no Grand Slam da Kazam, em 2021. O próximo desafio de Ketleyn Quadros será ainda nesta terça-feira (30/7), contra Clarisse Agbegnenou, francesa dona da casa e uma das candidatas à medalha.

Ketleyn Quadros busca segunda medalha olímpica da carreira. Nos Jogos de Pequim-2008, faturou o bronze e brindou o país com o primeiro pódio feminino em um esporte individual. Nesta edição, a modalidade comemorou a prata de Willian Lima (66kg) e o terceiro lugar de Larissa Pimenta (52kg), no último domingo (28/7).

O Brasil e o Distrito Federal seguem com chance de medalha no naipe masculino. Por volta das 12h, Guilherme Schimidt enfrentará o italiano Antonio Esposito, algoz de Valentin Houinato de Benin. Schimidt e Esposito se enfrentaram em três oportunidades. O retrospecto é favorável ao brasileiro, com duas vitórias. Porém, o duelo mais recente foi vencido pelo atleta do País da Bota, no Grand Slam 2024.

O país segue em busca da 27ª medalha olímpica no judô. É, disparada, a modalidade mais vitoriosa em Olimpíadas. A primeira foi obtida foi o bronze de Chiaki Ishii em Munique-1972. O japonês naturalizado brasileiro abriu caminho para sequência de conquistas em 11 edições consecutivas, de Los Angeles-1984 a Paris-2024.

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