Quase um enigma ao estilo do proposto pelos desenhos do livro Onde está Wally?, uma acartonada e estreita caixa com um visor tem intrigado quem acompanha a cerimônia de premiação dos Jogos Olímpicos na França. Com inovações que incorporaram o breaking e a escalada esportiva, a edição atual suprimiu as flores entregues em outras ocasiões e traz um brinde único a cada atleta vencedor: o pôster do ilustrador Ugo Gattoni, em versão personalizada que segue (na cor) o feito: seja ouro, prata ou bronze.
Concebido até janeiro de 2024, pelo ilustrador francês, o pôster, que bebe da art déco, é extremamente detalhado — o que rende o comparativo com o Wally do inglês Martin Handford — e colorido. Entre imagens que representam ícones como a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo, despontam, quase que imperceptíveis, alguns mascotes olímpicos. Confira a imagem:
Apresentados a todos em dezembro de 2022, os mascotes personalizados phryges também são entregues, como brindes, aos atletas. Também a serem vistos circulando nos Jogos Paralímpicos, entre 28 de agosto e 8 de setembro, os phryges ganharam versões com pares de tênis e ainda com prótese e tênis. Por vezes confundidos com crepes avermelhados, os phryges na verdade remetem à participação republicana na Revolução Francesa, sustentada por populares. Os mascotes, daí, têm sido tratados como os "chapéus da liberdade". O conceito de se apropriar dos chamados barretes frígios, pelo que explicaram integrantes do comitê francês, abraçam o espírito de coletividade e sintetizam o ideal de "força e união".