Um apagão nos minutos finais custou caro para o Brasil na disputa do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Com chance de conquistar uma classificação antecipada ao mata-mata em caso de resultado positivo no Parc des Princes, na capital francesa, a Seleção até saiu na frente do Japão. No entanto, os dois gols sofridos nos acréscimos do segundo tempo decretaram a derrota por 2 x 1 e adiaram a meta de mata-mata.
O jogo deixa lições positivas e negativas para a equipe do técnico Arthur Elias. Mesmo diante de adversárias qualificadas tecnicamente, o Brasil soube equilibrar o jogo e evitar maiores chances de perigo das japonesas. Tudo corria conforme planejado, ainda mais após Jheniffer abrir o placar. No entanto, ao deixar a bola com as rivais, a Seleção sofreu golpes fatais. Primeiro de pênalti e depois com um golaço, as japonesas viraram.
Pegado, o primeiro tempo registrou poucas emoções concretas. No entanto, o Japão era quem parecia ter maiores condições de construir um resultado positivo, ainda mais pela necessidade após a derrota para a Espanha. O Brasil parecia mais confortável com o empate, pois o ponto contra uma rival direta seria fundamental para ajudar na missão de se classificar. O pênalti defendido por Lorena Leite no fim do primeiro tempo ajudava na missão.
Na etapa final, o Brasil foi efetivo em um dos poucos lances ofensivos construídos com qualidade. Após receber na entrada da área e carregar a bola para o centro, Jheniffer chutou com categoria e venceu a goleira Yamashita. O lance fez o Japão se lançar ao ataque. Lorena Leite chegou a executar linda defesa em chute plástico de Tanaka. Tudo ia bem até os 43 minutos do segundo tempo. Mas, a partir daí, a situação desandou.
Acionada pelo VAR, a árbitra Rebecca Welch marcou pênalti em toque no braço de Yasmim na área. Kumagai bateu com categoria e deslocou Lorena para empatar. O Brasil não forçou novos ataques e acabou castigado de vez. Após Rafaelle errar passe na intermediária, Tanikawa finalizou de primeira e encobriu a goleira brasileira: um golaço para decretar a derrota brasileira com requintes de crueldade.
Com três pontos conquistados no grupo C, a Seleção Brasileira tem um novo rival de peso na busca pela concretização da vaga. Na quarta-feira (31/7), às 17h, a equipe tupiniquim fecha a fase de grupos diante da Espanha, atual campeã da Copa do Mundo da modalidade. Como tem três pontos somados pela vitória na estreia diante da Nigéria, o time verde e amarelo ainda sonha em avançar, pelo menos, como um dos dois melhores terceiros colocados dos três grupos do evento olímpico.
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