O judoca tricampeão olímpico e nove vezes campeão mundial Teddy Riner e a velocista também triolímpica Marie-José Pérec foram os responsáveis por decretar a largada para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Nesta sexta (26/7), no fim da cerimônia de abertura da competição, às margens do Rio Sena, a dupla foi a encarregada por findar o trajeto da tocha olímpica ao utilizá-la para acender a famosa pira olímpica. Localizada no parque Jardins das Tulherias, tradicional ponto turístico parisiense no centro da cidade, entre o Museu do Louvre e a Praça da Concórdia, a pira simboliza o momento mais importante do evento de abertura dos Jogos.
Além de marcar o começo oficial da competição, a chama olímpica carrega consigo um significado especial. Referência ao fogo que queimava em homenagem à Hera, a deusa das mulheres, dos casamentos, da família e dos nascimentos na mitologia grega, a chama surgiu nos Jogos de Amsterdã de 1928.
Em Berlim 1936, a chama passou a ser acesa com a corrida da tocha na abertura do torneio, tradição mantida até a atualidade. O ato foi criado com o objetivo de estabelecer um elo entre os Jogos da antiguidade e os Jogos contemporâneos.
A chama, aliás, representa a pureza da eterna juventude olímpica. Nas ruínas de Olímpia, na Grécia, conhece as primeiras faíscas. Raios de sol refletidos por um espelho tornam o nascimento possível. Mulheres trajadas em túnicas no estilo grego antigo, em seguida, a conduzem para o encarregado a dar início à corrida.
Para a edição da vez da competição, o ritual foi conduzido pela atriz grega Mary Mina, e relizado em frente às ruínas do Templo de Hera. Em seguida, foi entregue ao campeão olímpico de remo da Grécia, Stefanos Ntouskos. Logo após, viajou ao território francês, onde encerrou a caminhada de 68 dias nas mãos de Riner e Pérec.
*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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