Olimpíadas Paris-2024

Guia das Olimpíadas: conheça os 274 atletas do Time Brasil

A revolução francesa chegou aos Jogos. Os artistas disputarão medalhas aonde povo está: nas ruas. Conheça o Time Brasil e as estrelas do espetáculo

Fábrica de atletas. Assim é conhecido o Brasil no mundo esportivo. Afinal, em um país com 215 milhões de habitantes, não poderia ser diferente. A partir desta sexta-feira (26/7), o Time Brasil parte em busca de mais momentos de sucesso no cenário Olímpico, com a largada dos Jogos de Paris-2024.

Na 21ª primeira participação na competição de verão, 274 atletas representarão a nação em 32 modalidades distintas com o objetivo de engordar o retrospecto de sucesso na maior competição esportiva da modalidade.

Até aqui, 150 medalhas foram marcadas com as cores verde e amarelo. Foram 37 de ouro, 42 de prata e 71 de bronze. O montante torna o Brasil no país sul-americano mais bem sucedido das Olimpíadas. Nas Américas, é o quarto. Apenas Estados Unidos, Canadá e Cuba ficam à frente.

Entre favoritismos e tentativas de surpreender, o Time Brasil contará tanto com referências quanto com jovens estrelas em ascensão no caminho para o eldorado parisiense. No skate, Rayssa Leal, de 16 anos, é um exemplo de juventude. Em Tóquio-2020, ela foi medalha de prata.

 

No vôlei feminino, Thaisa lidera o time verde-amarelo em busca do terceiro ouro da carreira. Também experiente, a “Rainha” Marta é o centro da tentativa do inédito topo do pódio no futebol feminino. Ela participa dos Jogos pela sexta vez. As esperanças na ginástica artística também passam pela jovialidade. Babi Domingos, de 24 anos, é o grande nome da modalidade na primeira participação em Olimpíadas.

Entre o montante total de 274 atletas, oito estarão encarregados de representar o Distrito Federal. No judô, Guilherme Schmidt e Ketleyn Quadros são os escolhidos. No skate, Felipe Gustavo é o cara do street. No handebol, Kelly Rosa é protagonista.

Ingrid Oliveira, nos saltos ornamentais, Caio Bonfim e Gabriela Muniz, na marcha atlética, e Gabi Portilho, no futebol, completam o certame candango. A seguir, conheça os componentes do Time Brasil nos Jogos de Paris-2024.

  • Atletismo

AFP - "Piu" foi medalha de bronze no 400m com barreiras em Tóquio-2020

Protagonista de 19 medalhas nas participações do Brasil nos Jogos Olímpicos, com cinco ouros, três pratas e 11 bronzes, a modalidade desembarca em Paris-2024 com 42 atletas: 19 mulheres e 23 homens. A principal expectativa está sobre Alisson dos Santos, o Piu. O paulista de 24 anos, nascido em São Joaquim da Barra (SP), conquistou o bronze em Tóquio-2020 nos 400m com barreiras. Ele também competirá no revezamento 4x400m com obstáculos. Piu tem no currículo o título mundial em 2022. A outra perspectiva de pódio é na marcha atlética. O brasiliense Caio Bonfim chega forte na disputa dos 20km. Há duas ausências importantes. Ouro no Rio-2016 e bronze em Tóquio-2020, Thiago Braz não obteve índice após lidar com problemas de doping. O país não será representando na maratona. Exame apontou uso de substância irregular, e Daniel Santos está fora dos Jogos.
Atletas: 42
Agenda: 1º a 11/8
Olho nele: Alisson dos Santos, o Piu

  • Badminton

O Brasil concilia experiência e juventude na modalidade. O carioca Ygor Coelho disputa os Jogos pela terceira vez. Ouro no Pan de Lima-2019, ele competirá na chave simples. Aos 19 anos, a piauiense Juliana Viana é estreante. Foi bronze em duplas no Pan de Santiago-2023.
Atletas: 41
Agenda: 27/7 a 5/8
Olho nele: Ygor Coelho

  • Basquete

O feminino não se classificou. O masculino, sim, na última hora, no Pré-Olímpico da Letônia, e participará do torneio pela terceira vez neste século. Competiu em Londres-2012 e no Rio-2016. O pivô Bruno Caboclo e o armador brasiliense Gui Santos são os destaques.
Atletas: 12
Agenda: 27/7 a 11/8
Olho nele: Gui Santos (armador)

  • Boxe

Modalidade em alta! Três medalhas em Tóquio-2020. Bronze há três anos, Abner Teixeira (92kg+) cobiça o ouro. Prata, Bia Ferreira (até 60kg) tem sonho dourado. Bronze na Cidade do México-1968, Servílio Oliveira verá o neto em ação: Luiz Oliveira, o Bolinha, de 23 anos.
Atletas: 10
Agenda: 27/7 a 10/8
Olho nela: Bia Ferreira (até 60kg)

  • Canoagem

Miriam Jeske/COB - Na Canoa Individual C1 1.000m, Isaquias Queiroz foi campeão Olímpico em Tóquio-2020

A evolução do Brasil na canoagem tem nome e sobrenome: Isaquias Queiroz. Todas as quatro medalhas conquistadas pelo país na modalidade tiveram o braço forte do baiano de Ubaitaba da largada à linha de chegada. Nos Jogos do Rio-2016, ele ganhou a prata no C-1 1000m e no C-2 1000m em parceria com Erlon de Souza. Protagonizou bronze no C-1 200m na Cidade Maravilhosa e ouro em Tóquio-2020 no C-1 1000m. Aos 30 anos, Isaquias Queiroz disputa a Olimpíada pela terceira edição consecutiva. Em Paris, o Brasil competirá com seis atletas na canoagem de velocidade: Ana Paula Vergutz, Valdenice Nascimento, Isaquias Queiroz, Jacky Goldmann, Mateus Nunes e Vagner Souta. Na canoagem slalom, Ana Sátila, campeã mundial no K1X em 2018, e Pepê Gonçalves, ouro no K1 e no K1X nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, são os dois representantes do país.
Atletas: 12
Agenda: 27/7 a 8/8
Olho nele: Isaquias Queiroz

  • Ciclismo

O Brasil jamais conquistou medalha na modalidade. Em Paris-2024, competirá no Ciclismo BMX Freestyle, no BMX Racing, no Ciclismo Estrada e no Mountain Bike. Gustavo Bala Loka, Paola Reis, Tota Magalhães, Vinícius Rangel, Raíza Goulão e Ulan Galinski são as apostas.
Atletas: 6
Agenda: 27/7 a 4/8
Talismã: Gustavo Bala Loka

  • Esgrima

Os ouros no Mundial de 2019 e no Pan de Santiago-2023 tornam a ítalo-brasileira Nathalie Moellhausen a esperança de o Brasil ganhar a primeira medalha nesse esporte. O país também será representado pelos gaúchos Guilherme Toldo e Mariana Pistoia na França.
Atletas: 3
Agenda: 27/7 a 4/8
Olho nela: Nathalie Moellhausen

  • Futebol

O privilégio de disputar os Jogos de Paris-2024 é somente das damas. Os cavalheiros não se classificaram. Marta disputa a Olimpíada pela sexta vez atrás do inédito ouro. Os melhores resultados da Seleção feminina são as medalhas de prata em Atenas-2004 e em Pequim-2008. Atletas: 18
Agenda: 25/7 a 9/8
Olho nela: Marta

  • Ginástica Artística

Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br - Rebeca Andrade foi a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em uma Olimpíada com um ouro e uma prata em Tóquio-2020

 Estamos mal-acostumados desde Londres-2012, quando Arthur Zanetti brindou o Brasil com a primeira das seis medalhas olímpicas na modalidade. O ouro na Inglaterra inaugurou a série. Na sequência, novamente Zanetti, Arthur Nory, Diego Hypólito e duas vezes Rebeca Andrade consolidaram o país como potência. Ouro no salto sobre a mesa e prata no individual geral em Tóquio-2020, a paulistana Rebeca Andrade é a diva do Time Brasil. Respeitada pela badalada estadunidense Simone Biles, a atleta de 25 anos arrancou aplausos da concorrente no ano passado na disputa do Mundial. Na série O Retorno de Simone Biles, a melhor do mundo admite: “Rebeca Andrade é a que mais me dá medo”. O duelo à parte entre elas promete ser a atração na França. É possível acreditar em pódio por equipes. O conjunto brasileiro conquistou a medalha de bronze no Mundial da modalidade.
Atletas: 7
Agenda: 27/7 a 5/8
Olho nela: Rebeca Andrade

  • Ginástica rítmica

O Brasil dá sucessivas provas de evolução. Sexto colocado no Mundial, aposta no talento de Bárbara Domingos, Déborah Medrado, Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira e Victória Borges. Páreo duro com Israel, China, Bulgária, Itália e Espanha em Paris-2024.
Atletas: 6
Agenda: 8 e 10/8
Olho nela: Bárbara Domingos

  • Ginástica de trampolim

Não deprecie o potencial de Camilla Lopes Gomes. Única representante do país na França, a carioca de 30 anos foi a primeira colocada na Copa do Mundo de Baku, no Azerbaijão, em 2023. O bronze nos Jogos Pan-Americanos do Chile-2023 é um outro bom indicador.
Atleta: 1
Agenda: 2/8
Olho nela: Camilla Gomes

  • Handebol

A expectativa pelo ouro nos Jogos do Rio-2016 depois da conquista inédita do Mundial da Sérvia em 2013 foi frustrada pelo quinto lugar, o melhor resultado do Brasil na modalidade. Em busca do pódio, o time conta com uma brasiliense: a armadora Kelly Rosa, de 20 anos.
Atletas: 14
Agenda: 25/7 a 11/8
Olho nela: Kelly Rosa

  • Judô

Foto: Wander Roberto/COB - Em 2013, Rafaela Silva foi a primeira brasileira a ser campeã mundial no judô

Maior fábrica de medalhas do Brasil na história dos Jogos Olímpicos, com 24, entre elas 4 ouros, 3 pratas e 17 bronzes. É um pódio garantido ou seu dinheiro de volta desde Los Angeles-1984. A expectativa é boa novamente nos tatames franceses. Há pelo menos três possibilidades em Paris-2024: Mayra Aguiar (até 68kg), Rafaela Silva (até 57kg) e Bia Souza (até 78kg). Entre os homens, vale torcer por Daniel Cagnin, medalhista há três anos, em Tóquio-2020, na categoria até 66kg. Em 2024, ele competirá na categoria 73kg. Brasília cruza os dedos pelo sucesso de Guilherme Schmidt. Ele pendurou o ouro no pescoço no Pan de Santiago-2023 e celebrou o bronze no Mundial disputado no mesmo ano. A Seleção conta com a experiência da ceilandense Ketleyn Quadros — medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
Atletas: 13
Agenda: 27/7 a 3/8
Olho nela: Rafaela Silva

  • Hipismo

O Brasil conquistou a medalha de bronze em Atlanta-1996 e em Sydney-2000 no salto por equipes. Rodrigo Pessoa ganhou ouro em Atenas-2004 no salto individual. O país tentará ir ao pódio no Hipismo de Adestramento, Concurso Completo de Equitação e no Salto.
Atletas: 9 conjuntos
Agenda: 27/7 a 6/8
Olho nele: Rodrigo Pessoa

  • Levantamento de peso

O país contará com duas representantes nos Jogos Olímpicos de Paris: Amanda Schott, medalhista de bronze no Mundial de 2021, nos Jogos Sul-Americanos de 2021 e no Pan-Americano. Laura Amaro acumula vice no Mundial de 2021 e bronze em Santiago-2023.
Atletas: 2
Agenda: 7 e 11/8
Olho nela: Laura Amaro

  • Natação

Ana Marcela Cunha defenderá o título na maratona aquática nas águas abertas do Rio Sena. O ciclo não é regular. Foi marcado, inclusive, pela troca do mentor. A maior aposta na natação é Guilherme Costa nos 400m livre. Os revezamentos são sempre possibilidade.
Atletas: 18
Agenda: 27/7 a 9/8
Olho nela: Ana Marcela Cunha

  • Skate 

Alexandre Loureiro/COB - Em Tóquio-2020, aos 13 anos de idade, Rayssa Leal foi prata no skate street

Estreante nos Jogos de Tóquio-2020, o skate conquistou o público e tem tudo para se consolidar em Paris-2024 como o elo do Comitê Olímpico Internacional (COI) com os esportes de rua praticados principalmente pelos jovens. O Brasil entendeu a visão e conquistou três medalhas de prata no Japão com Kevin Hoefler (street masculino), Pedro Barros (park masculino) e Rayssa Leal (street feminino). Três anos mais velha, a Fadinha desembarca na França com apenas 16 anos! A bagagem acumulada na primeira participação e os resultados no ciclo olímpico mais curto permitem sonhar com o ouro. Em 2022, ela conquistou o primeiro lugar no WS World Cup. Também ficou no topo do Super Crown da SLS nas versões de 2022 e de 2023. Dos 12 candidatos ao pódio, um é do DF. Nascido e criado no Guará, Felipe Gustavo é o cara candango no street em Paris.
Atletas: 12
Agenda: 27 e 28/7; 6 e 7/8
Olho nela: Rayssa Leal, a Fadinha

  • Pentatlo moderno

O sucesso de Yane Marques no bronze em Londres-2012 deixou legado. A paranaense Isabela Abreu é a única representante do Brasil na modalidade cinco em um: esgrima, natação, hipismo, corrida e tiro. Ela tem um bronze no revezamento no Pan de Lima-2019.
Atleta: 1
Agenda: 8 a 11/8
Olho nela: Isabela Abreu

  • Remo

É possível sonhar com medalha inédita na modalidade. Um dos motivos chama-se Lucas Verthein. O carioca garimpou a medalha de ouro no Pan de Santiago-2023 no skiff. Beatriz Tavares chega aos Jogos olímpicos com a medalha de bronze no Pan disputado no Chile.
Atletas: 2
Agenda: 27/7 a 3/8
Olho nele: Lucas Verthein

  • Rúgbi de 7

Participa pela terceira vez no torneio feminino depois do nono lugar no Rio-2016 e do 11º em Tóquio-2020. Única representante sul-americana, a Seleção está no grupo da França, dos EUA e do Japão. Porta-bandeira do Time Brasil, Raquel Kochhann compete após superar o câncer de mama.
Atletas: 12
Agenda: 24/7 a 30/7
Olho nela:Raquel Kochhann

  • Surfe 

William Lucas/COB - Tricampeão mundial, Gabriel Medina fará a segunda participação em Olimpíadas da carreira

A pátria de chuteira virou a pátria de prancha. A medalha de ouro de Ítalo Ferreira em Tóquio-2020 na estreia da modalidade na Olimpíada marcou o território da Brazilian Storm no megaevento esportivo. O país desembarcará no palco da competição, o Taiti, respeitado pelos adversários depois de empilhar bons resultados na World Surf League. Comandada pelo técnico Paulo Marcelo de Moura, a equipe brasileira conta com Luana Silva, Tainá Hinckel e Tatiana Weston Webb no feminino; Gabriel Medina, João Chianca e o bicampeão mundial Filipe Toledo no masculino. As três edições disputadas no ciclo entre Tóquio e Paris, ou seja, em 2021, 2022 e 2023, foram conquistadas por surfistas brasileiros — Medina e Filipinho duas vezes. A temporada de 2024 é liderada pelos concorrentes: os estadunidenses John John Florence, Griffin Colapinto e o australiano Jack Robinson.
Atletas: 6
Agenda: 27/7 a 31/7
Olho nele: Filipe Toledo

  • Saltos ornamentais

Brasília é um trampolim para a modalidade. O principal centro de treinamento do país fica na Universidade de Brasília (UnB). Ingrid Oliveira é a única esperança do país na competição depois do corte de Isaac Souza por causa de contusão. O atleta desembarcou em Paris lesionado.
Atletas: 1
Agenda: 27/7 a 10/8
Olho nela: Ingrid Oliveira

  • Taekwondo

As sementes plantadas pelo bronze de Natália Falavigna nos Jogos de Pequim-2008 e de Maicon Siqueira no Rio-2016 são colhidos em Paris-2024. O país será representado por Caroline Santos, Maria Clara Pacheco, Edival Marques e Henrique Marques na França.
Atletas: 4
Agenda: 7 a 10/8
Olho nele: Edival Marques

  • Tênis

Bronze em Tóquio-2020, Laura Pigossi e Luisa Stefani brindaram o país com a inédita medalha na modalidade. A expectativa está renovada com as presenças da dupla e da melhor brasileira no WTA: Bia Haddad (22º). Os Thiagos Monteiro e Wild completam o time.
Atletas: 4
Agenda: 27/7 a 10/8
Olho nela: Bia Haddad

  • Tiro com arco 

Miriam Jeske/COB - Em 2021, Marcus D'Almeida garantiu a primeira medalha brasileira da modalidade

O responsável por despertar o sonho da inédita medalha no tiro com arco é o carioca Marcus D’Almeida. Aos 26 anos, ele desembarcou na França com o selo de qualidade de campeão da Copa do Mundo em 2023 no recurvo individual. Antes, o líder no ranking internacional havia sido bronze na edição de 2021, iniciando as demonstrações de evolução. Os mentores do atleta eleito melhor do mundo no ano passado são: Jorge Carrasco e Wallace Gomes. Há quatro semanas, Marcus D’Almeida ficou com a prata na última etapa da Copa do Mundo antes dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Perdeu para o sul-coreano Kim Woo-Jin, um dos concorrentes diretos na França. A vaga feminina seria de Ana Machado via Pan de Santiago-2023, porém, o COB decidiu pela convocação de Ana Luiza Caetano. A carioca tem 22 anos e faz parte da nova geração de atletas do Time Brasil.
Atletas: 3
Agenda: 25/7 a 4/8
Olho nele: Marcus D’Almeida

  • Tiro esportivo

O Brasil tem tradição na modalidade: uma medalha de ouro, duas pratas e um bronze. Felipe Wu foi prata no Rio-2016. As outras três em Antuérpia-2020. Guilherme Paraense levou ouro, Afrânio da Costa voltou com prata, e houve ainda um bronze por equipes.
Atletas: 3
Agenda: 27/7 a 5/8
Olho nele: Philipe Chateaubrian

  • Tênis de mesa

O Brasil está em Paris com seis mesatenistas. Hugo Calderano é disparado a maior esperança de uma medalha inédita na modalidade. O carioca de 28 anos é o sexto no ranking, atrás de quatro chineses e de um francês, e tem muita chance de figurar no pódio.
Atletas: 6
Agenda: 27/7 a 10/8
Olho nele: Hugo Calderano

  • Triatlo

Corrida, pedalada e natação: assunto para Djenyfer Arnold, Vittoria Lopes, Manoel Messias e Miguel Hidalgo. O quarteto é responsável pela campanha do Brasil em Paris-2024. Maior esperança do país, Manoel Messias colecionou pódios no ciclo e pode surpreender.
Atletas: 4
Agenda: 30 e 31/7; 5/8
Olho nele: Manoel Messias

  • Vôlei 

Volleyball World/Divulgação - Thaísa é bicampeã Olímpica no vôlei

A segunda modalidade esportiva mais popular do Brasil aterrissa em Paris-2024 com incertezas. Prata em Tóquio-2020, a Seleção feminina fazia campanha irrepreensível até a fase final da Liga das Nações. Estava invicta. No “mata”, o time de José Roberto Guimarães ficou pelo caminho nas quartas de final contra o Japão ao perder por 3 sets a 2. O resultado doeu na caça ao título inédito, mas não abala a confiança em busca do tricampeonato depois do ouro em Pequim-2008 e em Londres-2012. A Seleção masculina sofreu mudança de rumo no ciclo. Renan Dal Zotto saiu e Bernardinho assumiu a prancheta a 100 dias do início dos Jogos. Sorte nossa tê-lo no lado verde-amarelo da quadra. O técnico assumiu a França no começo do ciclo e depois saiu devido a problemas pessoais. O Brasil caiu nas quartas na Liga contra a Polônia, porém jamais despreze time comandado pelo fora de série Bernardinho.
Atletas: 24
Agenda: 27/7 a 8/8
Olho nela: Thaísa

  • Vôlei de praia

São 13 medalhas desde Atlanta-1996: 3 ouros, 7 pratas e 3 bronzes. O vôlei de praia ficou devendo em Tóquio-2020. O sonho da retomada está nas duplas Ana Patrícia/Duda. Bárbara/Carol Solberg, Evandro/George e André/Arthur formam os outros três times.
Atletas: 8
Agenda: 27/7 a 10/8
Olho nele: Ana Patrícia/Duda

  • Vela

Dificilmente decepciona. Acumula 19 medalhas. A última vez que a modalidade não brindou o Brasil com pódio faz 32 anos: Barcelona-1992. De lá para cá, o país conquista pelo menos uma por edição. Martine Grael e Kahena Kunze foram ouro em Tóquio-2020.
Atletas: 12
Agenda: 28/7 a 8/8
Olho nele: Martine Grael e Kahena Kunze

  • Wrestling

A popular luta livre jamais rendeu título ao Brasil na Olimpíada. A única representante do país é Giulia Penalber. A carioca de 32 anos conquistou a medalha de ouro no Pan de Santiago-2023. Quatro anos antes, havia pendurado o bronze no pescoço em Lima-2019.
Atletas: 1
Agenda: 5 a 11/8
Olho nele: Giulia Penalber 

 

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