A Seleção Brasileira feminina ajusta os últimos detalhes antes de estrear na Olimpíada de Paris. No trabalho da comissão técnica, na França, está o treino de pênaltis, já visando a possibilidade da equipe definir o seu destino na marca da cal. Nos últimos três dias, aliás, o grupo aprimorou este quesito. A equipe trabalha nos Estádios de Stehelin, Chaban Delmas e Sainte Germaine, em Bordeaux.
Assim, o técnico Arthur Elias divide as jogadoras em dois grupos, com diferentes cores do colete. Elas, então, perfilam-se no centro do campo para efetuar cobranças de pênaltis. Em seguida, caminham lentamente até a grande área, antes do disparo. Uma concreta simulação de uma disputa de penalidades máximas, com todos os seus rituais e tensões.
As equipes incentivam batedoras e goleiras. A cada gol marcado, aplausos. Se uma jogadora perde a cobrança, as colegas a acolhem. Tudo, claro, sob a supervisão de Arthur Elias e de seus subordinados.
“Tentamos reproduzir o mais próximo possível do ‘estado de jogo’, que pode ser o desfecho de um mata-mata. Tem a distância que elas vão percorrer até a marca do pênalti. É como se fosse um duelo mental. É feita a contagem das cobranças, são cinco para cada time. Se houver empate, vêm as alternadas. Então, é importante que a atleta, após a sua primeira finalização, mantenha a concentração, pois pode ser requisitada de novo. Sempre tem um time vencedor”, explicou o auxiliar-técnico Rodrigo Iglesias.
O Brasil está no Grupo C, ao lado de Espanha, Japão e Nigéria. A Seleção estreia na quinta-feira (25), às 15h (horário de Brasília), no Stade de Bordeaux, contra as africanas.
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