Ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez voltou a citar o Flamengo em sua rede social. Após comparar a atual gestão do Corinthians com uma filial do Rubro-Negro, o dirigente apontou seu alvo diretamente para o clube carioca, ironizando o processo de compra do terreno desejado por Rodolfo Landim para a construção do futuro estádio no Rio.
Em uma publicação em sua conta no X (antigo Twitter), Andrés questionou o valor mínimo estabelecido para leilão do terreno no Gasômetro, na região central do Rio. A Prefeitura definiu o preço de R$ 138 milhões.
“O funcionário do Flamengo na imprenssa (sic) não comenta nada o terreno vale 380 milhões e a prefeitura desapropria por 135 milhões kkkkkkkkk arena do Flamengo kk ninguém do poder público vai ajudar kkkkkkkkkkkkkkkk”, escreveu o ex-presidente do Corinthians.
O edital de licitação do terreno foi publicado na última terça-feira (09), onde ficou estabelecido o lance mínimo e a capacidade do estádio (70 mil), além de outras diretrizes. A área de 86,5 mil m² pertencia a um fundo administrado pela Caixa Econômica Federal, mas acabou desapropriada pela Prefeitura do Rio. Até o momento, o Flamengo é o único interessado.
Segundo Lauro Jardim, do O Globo, existe a possibilidade da Caixa contestar o valor da indenização na Justiça, o que pode fazer o montante ser maior para quem adquirir o terreno. A instituição financeira deseja, no mínimo, R$ 250 milhões.
Crítica hoje, ajuda ontem
No período em que foi presidente do Corinthians, entre 2007 e 2012, Andrés Sanchez recorreu a ajuda pública para a construção da Neo Química Arena. Na época do início do projeto, em 2010, o clube paulista teve um financiamento do BNDS, liberado para a construção e reforma dos estádios da Copa do Mundo de 2014, sediada no Brasil. Além disso, o clube sofre até hoje com o pagamento e os juros do empréstimo adquirido junto a Caixa, também do período da construção da arena alvinegra.
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