O Fortaleza informou que teve acesso ao inquérito publicado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportivo do Futebol, o STJD, na última sexta-feira (05). Com isso, Leão do Pici afirmou, por meio de nota oficial, que é “vítima”, em três artigos que “ofendem a honra, de forma contrária à ética desportiva, por erro grosseiro ou sentimento pessoal”.
O documento publicado pelo STJD serve para apurar algumas denúncias de John Textor, dono do Botafogo, sobre possíveis manipulações de resultados em jogos dos Campeonatos Brasileiros de 2022 e 2023. O dirigente do Alvinegro, inclusive, acusou Tinga, Juninho Capixaba (único que ainda segue no clube), Marcelo Benevenuto e Fernando Miguel teriam participado de um esquema de manipulação de resultados em derrota de 4 a 0 para o Palmeiras em 2022.
“Excederem limites que estabeleceriam evidências claras e convincentes de manipulação de jogo”, afirmou Textor.
O relatório do STJD, presidido pelo auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva, apontou as denúncias de Textor como “imprestáveis”. Assim, o Tribunal pediu que o empresário fosse suspenso por seis anos e multado em R$ 2 milhões. Diante de tudo isso, o Fortaleza afirmou:
“Nossa instituição, centenária e de história honrada no futebol brasileiro e continental. Afinal, preza por valores morais e éticos desde a sua fundação. Dessa forma, repudiamos processos apresentados sem provas, e lutamos sempre a favor de um futebol justo e competitivo, dentro e fora das quatro linhas’ publicou o Fortaleza em nota oficial.
Confira a nota do Fortaleza
O Fortaleza comunica que teve acesso ao inquérito 121/2024, publicado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportivo do Futebol (STJD). No documento não consta nenhum tipo de acusação ao clube e aos atletas. Na verdade, somos citados como vítimas em três artigos que “ofendem a honra, de forma contrária à ética desportiva, por erro grosseiro ou sentimento pessoal”.
Nossa instituição, centenária e de história honrada no futebol brasileiro e continental, preza por valores morais e éticos desde a sua fundação. Repudiamos processos apresentados sem provas, e lutamos sempre a favor de um futebol justo e competitivo, dentro e fora das quatro linhas.
Confiamos na índole do nosso Capitão Tinga, e demais atletas citados com passagem pelo nosso clube (Juninho Capixaba, Marcelo Benevenuto e Fernando Miguel), que sempre honraram a camisa do Tricolor de Aço. E como o próprio STJD atesta no inquérito instaurado a partir de pedido do Procurador Geral da Justiça Desportiva (Proc. 084/2024 – apenso), a “documentação não oferece efetivamente nada com embasamento e rigor científico”.
O Fortaleza Esporte Clube confia na Lei e, que acusações sem as devidas provas sejam julgadas e que os culpados arquem com suas consequências, incluindo a exposição pública do clube e atletas. Por fim, nos colocamos à disposição da justiça para qualquer tipo de esclarecimento oficial.
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