A situação de John Textor, dono da SAF do Botafogo, pode ficar complicada no futebol brasileiro. Nesta sexta-feira, o STJD publicou o relatório da conclusão do inquérito relacionado as acusações, por parte do empresário americano, de manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro.
Mas, além disso, no relatório divulgado no site oficial do tribunal, os nomes de jogadores e árbitros acusados pelo empresário americano estão cobertos, mas é possível identificá-los.
Os jogadores e árbitros que Textor acusou
De acordo com o relatório do STJD, a Good Game, empresa contratado por John Textor, apontou “categoricamente” que duas partidas do Brasileiro foram manipuladas. A empresa citou Palmeiras 5 a 0 São Paulo, no dia 25 de outubro, e Bahia 1 a 2 Grêmio, no dia 1º de julho. Outras sete partidas, inclusive, não citadas no relatório do STJD, apareceram como “suspeitas”.
Textor, inclusive, também afirmou que o Palmeiras foi beneficiando com a expulsão de jogadores adversários em cinco partidas:
Goiás 0 x 5 Palmeiras; Palmeiras 1 x 0 Goiás; Palmeiras 1 x 0 Fluminense; Palmeiras 1 x 0 Bahia e Botafogo 3 x 4 Palmeiras
Na goleada do Palmeiras por 5 a 0 sobre o São Paulo, John Textor acusou, sem provas, cinco jogadores de possível manipulação.
Diego Costa; Rafinha; Gabriel Neves; Lucas Beraldo e Caio Paulista
Na outra vitória do Palmeiras por 4 a 0 sobre o Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro de 2022, foram quatro jogadores do time cearense acusados por Textor:
Juninho Capixaba; Tinga; Marcelo Benevenuto e Fernando Miguel
Sete árbitros, aliás, também sofrem acusações de John Textor. Eles, afinal, tiveram seus nomes revelados no relatório do STJD:
Raphael Claus (duas vezes); Ramon Abatti Abel; Rodrigo José Pereira de Lima (três vezes); Rafael Rodrigo Klein; Rafael Traci; Wagner do Nascimento Magalhães e Sávio Pereria Sampaio
Críticas a Textor
O auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva, aliás, criticou duramente as ‘provas’ apresentadas por John Textor. Ele, inclusive, cita que a acusão é uma ilusão quase bem-intencionada.
“Textor contratou os serviços da empresa ‘Good Game’ a pretexto de forjar pretensas provas acerca de falsas manipulações de partidas, em prejuízo dos direitos das pessoas físicas e jurídicas injustamente por ele acusadas”, escreveu Mauro.
“Os sistemas se mostram como pretensas soluções milagrosas que, na realidade, não passam de fantasias tecnológicas. A ideia de que um algoritmo pode garantir justiça absoluta no esporte é, infelizmente, apenas um sonho. A confiança depositada nesses métodos pela ‘Good Game’ é, na melhor das hipóteses, uma ilusão quase bem-intencionada’, diz o auditor em outro trecho do documento.
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