Alemanha

Ex-segurança da família Schumacher é preso por chantagem com fotos

A suspeita da polícia é de que o homem de 52 anos, que trabalhava para a família do ex-piloto, está envolvido no crime que já teve duas outras pessoas presas

Um segurança que trabalhou para a família de Michael Schumacher foi preso na quinta-feira (5/7) por suposto envolvimento no escândalo de chantagem de fotos do ex-piloto. Outras duas pessoas também acabaram presas no começo da semana.

Segundo o Ministério Público de Wuppertal (cidade no oeste da Alemanha), o homem de 52 anos desempenhou "um papel fundamental" na tentativa de chantagem de pessoas próximas à lenda da Fórmula 1.

"O suspeito teria sido empregado no passado como agente de segurança da família Schumacher e encarregado, entre outras coisas, de digitalizar imagens privadas", disse a fonte do MP à AFP.

O papel desempenhado por ele seria de intermediário entre a família Schumacher e os dois acusados de chantagem, que estão em prisão provisória e foram identificados como pai e filho.

Os homens, de 53 e 30 anos respectivamente, disseram à pessoas próximas de Schumacher que possuem informações comprometedoras sobre o ex-piloto. O estado de saúde de Michael é mantido em sigilo desde um grave acidente em 2013.

Em troca de não divulgarem as informações na 'Deep Web', os presos exigiram uma indenização milionária. Se condenados, eles podem pegar cinco anos de prisão pelo crime de chantagem.

Schumacher, que foi sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 e marcou época entre 1994 e 2004, sofreu um grave acidente enquanto esquiava na França, em dezembro de 2013. Depois de seis meses em coma no hospital, passou a receber atendimento médico em casa, mas pouco se sabe sobre seu atual estado de saúde.

O caso Schumacher

Em 2013, o ex-piloto sofreu um acidente enquanto esquiava. O heptacampeão da Fórmula 1 escorregou após passar por uma pedra escondida na neve e caiu, batendo a cabeça em outra rocha.

Na época do acidente, Schumacher precisou fazer duas cirurgias para reduzir a pressão intracraniana e para a remoção de coágulos. Ele ficou seis meses internado, dos quais três em coma, e depois retornou para a casa dele na Suíça, onde ainda reside atualmente.

Por uma escolha da família, o estado de saúde do ex-piloto é mantido em sigilo completo.

Com informações da Agência France-Presse

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