Apresentado nesta sexta-feira (5) pelo Vasco, o executivo de futebol, Marcelo Sant’Ana, abordou diversos assuntos em sua primeira coletiva. Além da busca por reforços, o homem forte do futebol do clube também falou sobre melhorias no CT, possível efetivação de Rafael Paiva, parceria com o diretor técnico Felipe, entre outros.
Confira, então, o que falou Marcelo Sant’Ana, quarto executivo desde 2023. Antes dele, Paulo Bracks, Alexandre Mattos e Pedro Martins ocuparam o posto.
LEIA MAIS: Presidente do Vasco, Pedrinho atualiza sobre situação de Coutinho
CT Moacyr Barbosa
“No momento adequado, temos que fazer investimentos no CT Moacyr Barbosa. O CT tem dois campos de qualidade, equipamentos que nos atendem num primeiro momento, mas tem alguns ajustes que a gente precisa ampliar. Se puder ter mais um campo é importante, a parte molhada para recuperação física e reabilitação. Seria importante ter piscina, banheira, jacuzzi, sauna. São ações que a gente visualiza no médio prazo poder auxiliar o Vasco”
Rafael Paiva fica?
“O Paiva tem tido um desempenho interessante, está na sua segunda oportunidade, conseguiu resultados interessantes ao Vasco, como classificação na Copa do Brasil. Eu acompanhava anteriormente isso, essa primeira semana tive a oportunidade de vê-lo treinando. Antes de vir para a coletiva, estava analisando o relatório do Desp. O Paiva tem uma característica muito importante, porque o Vasco é coragem, e o time com o Paiva tem uma característica diferente com ele. Essa diferença é uma postura que nos agrada mais. No momento (o treinador) é o Rafael Paiva, está sendo avaliado. Por coincidência e mérito, ele trabalhou numa geração vencedora do Palmeiras. É um profissional que está mostrando suas credenciais. Se for entendimento que é para o bem do Vasco sua continuidade, vamos decidir por isso. Independentemente do custo que a gente tenha, a diretoria do Pedrinho tem a credibilidade para tomar a decisão correta.”
Parceria com Felipe
“Agradeço aos elogios. Eu recebo muito mérito de um trabalho que é coletivo, eu sou um dos rostos conhecidos do trabalho de reestruturação do Bahia. Como diretor executivo, meu trabalho é mais segmentado. Todos os departamentos têm que funcionar para, no final, os 11 terem o melhor desempenho. O Felipe cuida muito mais do relacionamento dos atletas, dessa parte de pente fino de DNA do Vasco. Eu fico numa parte mais burocrática, contratos, processos, logística… Quando o clube estiver mais estável, poderei estar mais presente no dia a dia. O Felipe tem esse perfil, tem esse feeling do atleta e do mercado também. Entendo que, no momento adequado, temos que fazer investimentos no CT. Tem dois campos de qualidade, que nos atendem nesse primeiro momento, mas tem que ter melhorias. Tem algumas situação que a gente visualiza num médio prazo poder auxiliar o Vasco.”
Venda de jogadores
“A sinalização atual ainda não é de venda de atleta. É claro que o mercado pergunta de jogadores, o Vasco nessa semana já teve procura do mercado internacional. Nosso objetivo hoje é qualificar o nosso elenco, não perder nenhuma peça que a gente considere importante para a campanha do Vasco dentro do Campeonato Brasileiro.”
Posições mapeadas?
“(Falar) sobre as posições, você vai me complicar um pouco. O torcedor que acompanha o dia a dia consegue perceber algumas situações, quais são as necessidades. Sempre gostei de usar atletas da base, estimulei os treinadores. Nunca perguntei uma escalação de time, mas sempre sinalizei pra todos os profissionais com quem trabalhei que se houver 50% de chance pra cada, utilize sempre o mais jovem. Mas se o clube hoje negocia com o Coutinho, isso é indicativo de uma posição em que temos necessidade. Se o jogador demonstra que está pronto, esse ajuste de elenco você adapta. Às vezes um garoto esperaria seis meses ou um ano para ter uma sequência. A partir do momento que tem oportunidade, ele se firma e você refaz o seu planejamento. Até citar a posição (que necessita de reforços) fica complicado por isso.”
Dimitri Payet
“Eu conheço o Payet há 5 dias, fui apresentado oficialmente na segunda-feira. É claro que o momento do atleta não é o que ele deseja. Um atleta de altíssimo nível, um histórico vencedor, um histórico positivo do próprio Vasco, tem uma identificação legal com a torcida. A gente espera ser um facilitador de alguma dificuldade que ele possa viver, tentar dialogar um pouco mais com ele, mas ele no momento não tem conseguido encaixar nessa sequência, tem tido esses problemas físicos. Isso naturalmente diminui a confiança do jogador, diminui até a abertura do jogador conversar contigo. Já chamei ele para conversar em inglês por algumas vezes. A gente tem, digamos, os tradutores em francês dentro do grupo que podem nos ajudar, mas… Ele recuperar aquele brilho no olhar que tem, que ele possa desempenhar o futebol que já mostrou aqui dentro do Vasco, pra nos ajudar nesse Brasileiro. A gente ter um jogador com o histórico e com a qualidade do Payet nos ajudando vai ser um facilitador para os nossos objetivos no final da temporada.”
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.