Um dos vilões na derrocada do Botafogo em 2023, Lucio Flavio relembrou a passagem pelo Glorioso e tentou explicar por que o time perdeu o título brasileiro que estava nas mãos. Hoje, na Aparecidense (GO), o treinador ainda defendeu o próprio trabalho à frente da equipe alvinegra, em entrevista ao canal “Nosso Futebol”, nesta sexta-feira (5).
“A sequência de jogos, com Palmeiras, Vasco e Grêmio, pesou muito em relação à margem que o Botafogo tinha. Mas, se for ver os jogos em si, em nenhum deles, o Botafogo jogou pior do que o adversário. Contra o Palmeiras, por exemplo, a equipe foi melhor no primeiro tempo, teve situação de expulsão, pênalti que perdemos… O jogo contra o Vasco foi atípico pelo emocional contra o Palmeiras. E, contra o Grêmio, vencíamos por 3 a 1, e houve a virada. Ali teve um peso. Depois da minha saída, do jogo contra o Bragantino, se for ver em termos de percentual de pontuação ou de capacidade, o time até teve queda boa de rendimento nas partidas finais”, disse.
Baixo aproveitamento no Botafogo
Lucio Flavio assumiu a equipe em outubro, após a demissão de Bruno Lage. Sua ascensão ao cargo foi um pedido dos próprios jogadores do clube. Ele obteve duas vitórias, dois empates e quatro derrotas, números que correspondem a um aproveitamento de 33,3%. Ficou um pouco mais de um mês no Botafogo, que o demitiu para contratar Tiago Nunes.
Depois de um balanço geral, Lucio Flavio avaliou a experiência como positiva.
“Falo com todo coração, não espero reconhecimento de homem, nossa vida não pode ser pautada por isso. Mas tenho gratidão enorme pelo clube, por minha passagem como atleta e como membro de comissão técnica. Foi muito importante. Agradeço a Deus, até por ter pego início da SAF, porque eu sabia o que era o Botafogo antes e o que é hoje. É claro que muda-se, o clube é empresa, tem dono. Em razão disso, sabemos que o futebol é baseado em resultados”, pontuou o treinador.
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