O segundo vice-presidente do Corinthians, Armando Mendonça, depôs nesta quinta-feira (4) sobre a contratação de um detetive particular para investigar a Neoway Soluções Integradas, uma empresa “laranja” que recebeu repasse acima de R$ 1 milhão da Rede Social Media Design, intermediária do contrato com a VaideBet.
Armando, aliás, falou por quase quatro horas. O dirigente e agora ex-aliado do presidente Augusto Mello revelou detalhes do ocorrido. Assim, ele falou na condição de testemunha na 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), sob a responsabilidade do delegado Tiago Fernando Correia.
Todavia, Armando afirmou, portanto, que nunca conduziu uma investigação paralela e que sua intenção era solicitar dados públicos da empresa Neoway após receber informações sobre o possível repasse da comissão para um “laranja”.
“Nunca fiz uma investigação paralela. O que fiz foi, quando tive conhecimento através da informação do jornalista, que todos têm conhecimento, pedir para que levantassem informações simples, informações públicas da empresa Neoway. Apenas isso. Assim, queria saber quem era a empresa Neoway. Desse modo, após descobrir quem era essa empresa e verificar que o jornalista estava falando a verdade, conversei com o presidente Augusto Melo, e aí vocês sabem o que aconteceu, o que ele decidiu não fazer e as consequências que isso ocasionou”, explicou o dirigente.
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Desse modo, o episódio envolvendo um detetive e o contrato do Corinthians com a empresa é mais um na crise interna que coloca o Timão na briga contra o rebaixamento no Brasileirão. Aliás, até aqui, o time paulista soma apenas nove pontos em 13 jogos, com só uma vitória. Assim, luta com crises dentro e fora de campo.
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