Paris - Tricampeã nos Jogos Olímpicos de Barcelona-1992, Atenas-2004 e Rio-2016, a Seleção Brasileira arrisca ficar fora das quartas de final em Paris-2024. Não bastasse ter perdido para a Itália na estreia, por 3 sets a 1, nesta quarta-fera (31/7), Bernardinho e companhia foram superados, de virada, pela Polônia, por 3 a 2 (parciais de 22/25, 25/19, 19/25, 25/23 e 15/12).
Em termos de classificação, a situação do time brasileiro é instável, após as duas derrotas na largada. Com os resultados negativos, mas com sets somados em ambos os jogos (3), a equipe verde-amarela está com um ponto, na terceira colocação do grupo C. No cenário atual, o time não avança mais nas primeiras colocações e terá vaga nas quartas de final apenas através da “repescagem” para os dois melhores terceiros.
O principal risco, no momento, é a Argentina. Com apenas um jogo disputado, os hermanos não somaram nenhum ponto. No entanto, podem ultrapassar os brasileiros em caso de vitória, ainda nesta quarta-feira (31/7), às 8h (de Brasília), contra o Japão. Na última rodada, a Seleção joga contra o Egito — pior time da disputa masculina até aqui —, na sexta-feira (2/8), às 8h. A Seleção Brasileira está em “dívida” com a torcida. Nos Jogos de Tóquio-2020, a equipe sequer esteve no pódio. Perdeu a decisão pelo bronze para a Argentina.
Apesar da derrota, a Seleção Brasileira teve uma postura agressiva. Foi impositiva e venceu o primeiro set. Na sequência, viu o jogo ser equilibrado e ficar perigoso. A maior contribuição dos pontos da equipe de Bernardinho veio das atuações individuais dos ponteiros Lucarelli e Adriano, com 18 pontos cada. O bloqueio também funcionou, com nove colaborações diretas no placar.
“Hoje, fomos mais consistentes, e essa é grande diferença. Não acho que jogamos mal contra a Itália, mas pecamos na consistência de manter alto nível. Jogando contra os melhores do mundo, você precisa estar o tempo inteiro jogando ali, perto, em um nível muito alto. Tenho orgulho em ver o quão focada a equipe estava em cada ação. Sabíamos que enfrentaríamos uma equipe que seria agressiva o tempo inteira no ataque. Saímos sabendo que podemos bater qualquer um. Talvez nessa Olimpíada, você pode perder para qualquer um também”, analisou o levantador Bruninho.
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