A ginasta Rebeca Andrade pode encerrar as Olimpíadas de Paris como a maior atleta brasileira de todos os tempos. Com três medalhas conquistadas, Rebeca precisa de mais duas para se igualar aos maiores medalhistas olímpicos do Brasil em toda a história.
Atualmente, o título pertence aos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, ambos com cinco medalhas. Scheidt tem dois ouros, duas pratas e um bronze, enquanto Torben tem dois ouros, uma prata e dois bronzes.
Até o momento, Rebeca tem três medalhas: um ouro no salto e uma prata no individual geral, conquistadas em Tóquio, e o bronze por equipe em Paris.
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A brasileira ainda disputa mais quatro medalhas em Paris, em modalidades com grandes chances de medalha. Na quinta-feira (1º/8), ela disputa a final individual geral — modalidade que ela ganhou a prata em Tóquio. Na próxima semana, ela disputa as finais do salto (categoria em que foi ouro em Tóquio), na trave e no solo.
Caso ganhe duas medalhas, ela empata com Robert Scheidt e Torben Grael como os maiores medalhistas brasileiros da história. Se ganhar a partir de três, a brasileira de 25 anos garante o recorde histórico sozinha.
Além de Rebeca, outro atleta brasileiro também têm a chance de mudar o ranking de medalhas. O canoísta Isaquias Queiroz, com quatro medalhas no currículo, compete em duas provas em Paris e também tem a oportunidade de se tornar o maior medalhista olímpico do Brasil.
Isaquias ganhou ouro na canoagem de mil metros em Tóquio, e fez história ao torna-se o primeiro brasileiro a vencer três medalhas em uma mesma Olimpíada, no Rio de Janeiro, em 2016. Na competição em solo brasileiro, ele levou prata no mil metros, bronze no 200 metros e prata no mil metros em dupla.
Rebeca entre as maiores mulheres da história do Brasil
Com a conquista desta terça-feira (30/7), Rebeca empata com a jogadora de vôlei Fofão e a judoca Mayra Aguiar como as mulheres que mais ganharam medalhas olímpicas para o Brasil.
Rebeca Andrade já fez história ao liderar o Brasil à medalha de bronze na final por equipes da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A conquista é inédita para o país e marcou um confronto indireto entre Rebeca e a americana Simone Biles — as duas são consideradas as maiores estrelas da modalidade.
Elas ainda vão se enfrentar diretamente nos próximos dias. Nesta terça, um aperitivo: Rebeca recebeu nota melhor que Biles no salto e nas barras assimétricas, enquanto a norte-americana foi melhor no solo e na trave.
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