O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) rebateu, na manhã desta terça-feira (30/7), as declarações da nadadora Ana Carolina Vieira, que foi desligada da delegação brasileira nas Olímpiadas de Paris 2024 por indisciplina. No domingo (28/7), a atleta afirmou que estava "desamparada" e mencionou que fez uma denúncia de assédio na seleção que não foi resolvida.
Em nota, o COB disse que ao longo de todo o processo Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da oficial de salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris. Segundo o Comitê, a atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou as malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.
Sobre a suposta denúncia de assédio, O COB pontuou que eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris.
"Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB", disse.
"É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos)", acrescentou.
Veja a nota completa:
Durante o desligamento da nadadora Ana Carolina Vieira da delegação, a atuação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi pautada, como de costume, pelo respeito, atenção e cuidado à atleta em razão do momento delicado pelo que ela passava.
Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.
Eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB.
É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA.
O COB reitera que o respeito entre todas as pessoas que atuam em suas Missões é um valor fundamental e norteador das nossas ações. Além disso, o COB acredita que o acolhimento e cuidado com todas as pessoas que integram a Missão, independentemente dos atos praticados e das sanções aplicadas, deve sempre ser assegurado.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br