O nadador brasileiro Guilherme Costa, de 25 anos, é dono de um apelido inusitado: ele é conhecido como "Cachorrão". O atleta explicou que o apelido surgiu enquanto se divertia na praia durante uma viagem que fez com amigos.
"Um cachorro me mordeu, daí a gente voltou na praia no dia seguinte e falaram que ele morreu", disse o atleta em entrevista ao Programa do João, da Band, em novembro do ano passado. Guilherme relembrou que o nome ocorreu após os amigos brincarem que o animal morreu após mordê-lo.
Competindo nas Olimpíadas de Paris 2024, Cachorrão não conseguiu bater os rivais na disputa dos 400m livres neste sábado (27/7). O nadador chegou a falar sobre a expectativa de vencer uma medalha olímpica, mas o sonho foi adiado. Ele ficou em quinto lugar na prova.
Inconsolável, o atleta chorou ainda na piscina. Em entrevista à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Guilherme lamentou não ter conseguido a medalha. "Tinha certeza de que a medalha iria sair, de que faria como sempre faço, mas não sei o que aconteceu nos últimos 50m. Não esperava isso. Fiz tudo no ciclo para ganhar a medalha", avaliou.
Cachorrão chegou otimista para a decisão na lotada Arena Paris La Défense: foi o líder da quarta bateria pela manhã e segundo nadador mais rápido dos 400m livres, com 3min44s23, atrás somente do alemão Lukas Maertens, absoluto na quinta classificatória (3min44s13).
O país retorna às piscinas neste domingo (28/7), novamente com Guilherme Cachorrão e Mafê Costa, dessa vez, pelas baterias dos 200m livres, a partir das 6h (de Brasília). Em caso de sucessão, disputarão as semifinais. A eliminatória masculina está prevista para começar às 15h51 e a feminina às 17h.
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