Tarja das olimpiadas
Paris 2024

Guilherme Costa, o Cachorrão, chora após ficar fora do pódio olímpico nos 400m

O carioca de 25 anos ficou em quinto lugar nos 400m livres e o sonho da primeira medalha olímpica do Brasil em Paris foi adiado

Guilherme Costa, o Cachorrão, inconsolável após ficar fora do pódio nos 400m da natação nas Olimpíadas de Paris 2024 -  (crédito: Leandro Couri/EM/D.A. Press)
Guilherme Costa, o Cachorrão, inconsolável após ficar fora do pódio nos 400m da natação nas Olimpíadas de Paris 2024 - (crédito: Leandro Couri/EM/D.A. Press)

Paris — Guilherme Pereira da Costa, o Cachorrão, não conseguiu bater os rivais na disputa dos 400m livres nas Olimpíadas de Paris 2024. Ao se classificar no começo deste sábado (27/7), o nadador chegou a falar sobre a expectativa de vencer uma medalha olímpica, mas o sonho foi adiado. Ele ficou em quinto lugar na competição. 

O nadador ficou atrás do alemão Lukas Maertens, que venceu a prova, do australiano Elijah Winnington, prata, do coreano Woomin Kim, bronze, e o também australiano Samuel Short.

Inconsolável, o atleta chorou ainda na piscina. Em entrevista à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Guilherme lamentou não ter conseguido a medalha. "Tinha certeza de que a medalha iria sair, de que faria como sempre faço, mas não sei o que aconteceu nos últimos 50m. Não esperava isso. Fiz tudo no ciclo para ganhar a medalha", avaliou. 

Cachorrão chegou otimista para a decisão na lotada Arena Paris La Défense: foi o líder da quarta bateria pela manhã e segundo nadador mais rápido dos 400m livres, com 3min44s23, atrás somente de do alemão Lukas Maertens, absoluto na quinta classificatória (3min44s13).

“Um bom desempenho, para mim, é a medalha. Um ótimo desempenho é ouro. Não estou pensando muito em tempo. Nadei rápido este ano, mas não importa o que está no papel. O que fica é o que acontece na água. Final nada tem a ver com tempo. É 100% cabeça, todo mundo sentindo uma pressão diferente. Não estou ligando muito para tempo, quero a medalha”, disse ele antes da final.

Expoente da nova safra da natação brasileira, Cachorrão vem de um ciclo intenso de conquistas. Acumulou a medalha olímpica com o recorde sul-americano dos 400m, 800m e 1.500m livres. No Mundial de Esportes de 2022, em Budapeste, na Hungria, abocanhou o bronze. No Pan de Santiago, contribui em quatro dos 25 pódios, todos dourados.

Mais Brasil

O país retorna às piscinas neste domingo (28/7), novamente com Guilherme Cachorrão e Mafê Costa, dessa vez, pelas baterias dos 200m livres, a partir das 6h (de Brasília). Em caso de sucessão, disputarão as semifinais. A eliminatória masculina está prevista para começar às 15h51 e a feminina às 17h.

 

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 27/07/2024 15:59 / atualizado em 27/07/2024 17:24
x