Uma das figuras principais presentes à festa dos 30 anos do tetracampeonato mundial da Seleção Brasileira, realizada na nite desta sexta-feira (19), em um restaurante na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, o técnico Carlos Alberto Parreira enalteceu o grupo de 1994, mas não fugiu das inevitáveis perguntas sobre o atual momento do escrete brasileiro. Com a elegância que o caracterizou por toda a carreira e se recuperando do tratamento que faz para o cãncer, Parreira deu apoio a Dorival Júnior, atual treinador canarinho.
Antes disso, contudo, falou sobre o que considera os maiores méritos do grupo campeão em 1994: “Primeiro, o óbvio, qualidade técnica, habilidade. Em segundo, profissionalismo. Homens, caras sérios, obstinados, querendo ganhar”.
Em seguida, ao responder às inevitáveis perguntas sobre o atual momento da Seleção Brasileira, eliminada nas quartas de final da Copa América, Parreira disse que é cedo para avaliar o trabalho de Dorival. E deu conselhos ao comandante, que assumiu o cargo em 2024 após a demissão de Fernando Diniz.
“Praticamente ele começou agora. No futebol e na vida não devemos comparar épocas. Continua sendo um trabalho desafiador dirigir a seleção brasileira. O resultado e sempre o número 1, não interessa. Até agora o Dorival trabalhou muito pouco ainda, mas gosto do trabalho dele, acho um bom treinador”.
Parreira diz que Dorival terá que saber lidar com a pressão
Por fim, Parreira afirmou que uma das maiores dificuldades de qualquer treinador que assume a Seleção é lidar com a pressão.
“Quando voce chega nesse nível, conhecimento você tem. A expreriência é saber lidar com aquela pressão incalculável da imprensa, do torcedor. Saber lidar com isso e formar um grupo unido, como foi em 1994 na eliminatória e na copa. Um grupo unido, fortalecido, ganhador e que queria ser campeão”.
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