A partida entre Cuiabá e Palestino pela Sul-Americana terminou com polêmica de arbitragem. No último lance, Walter defendeu pênalti de Joe Abrigo, que conseguiu marcar no rebote. Contudo, após a defesa do goleiro brasileiro, o árbitro Roberto Pérez, do Peru, encerrou a partida, com o gol não valendo.
Os próprios atletas das equipes ficaram em dúvida dentro de campo até a confirmação da finalização do confronto. O cronômetro tinha quase dez minutos de estouro do tempo acrescido, que foi de quatro minutos.
De acordo com a assessoria do Cuiabá, Perez apitou o fim do jogo logo após a defesa, ou seja, antes do rebote. O próprio árbitro havia informado aos jogadores que encerraria assim que a penalidade fosse cobrada.
A partida terminou empatada por 1 a 1. Nicolás Linares abriu o placar ainda no primeiro tempo, mas Deyverson buscou o empate na etapa final. O jogo de volta, na Arena Pantanal, está marcado para a próxima quinta (25), às 19h (de Brasília). Qualquer novo empate levará a definição do duelo para os pênaltis. Quem vencer estará classificado.
Árbitro pode fazer isso?
De acordo com texto da regra, o árbitro poderia acabar a partida antes do rebote do jogador do Palestino.
“O tiro penal estará concluído quando, depois de executado, a bola parar de se mover, ficar fora de jogo, for tocada por qualquer jogador, incluindo o batedor e à exceção do goleiro, ou o árbitro apontar uma infração cometida pelo batedor ou pela equipe do batedor”, diz a regra.
Desta maneira, depois que o jogador do Palestino fizesse a cobrança, o lance poderia acabar com o gol, a defesa do goleiro ou a finalização para fora. A partir do momento que Walter defendeu, é válido, pela regra, encerrar a partida antes do rebote.
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