Rio de Janeiro — A 10 dias da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, seis lendas do esporte brasileiro foram homenageadas pela Corona Cero nesta terça-feira (16/7), cerveja patrocinadora global do maior evento esportivo do planeta.
Primeira cerveja a estampar a marca em uma edição de Olimpíada, a Corona Cero reconheceu, em evento na Lagoa de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, os serviços prestados por Oscar Schmidt, Hortência, Daiane dos Santos, Gustavo Borges, Virna Dias e Vanderlei Cordeiro de Lima.
A companhia lançou uma campanha ressaltando não ser preciso subir ao lugar mais alto do pódio para viver “Momentos de ouro”. Gustavo Borges é dono de duas pratas e de duas de bronze da natação nos Jogos de Barcelona-1992, Atlanta-1996 e Sydney-2000. Rainha do basquete, Hortência foi segunda há 28 anos nos EUA.
Vanderlei Cordeiro de Lima faturou o bronze da maratona em Atenas-2004. Parte da geração da primeira medalha olímpica feminina do Brasil, com o bronze do vôlei em Atlanta-1996 e, posteriormente, em Sydney, Virna Dias também foi lembrada.
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Referência da ginástica artística e queridinha do Brasil em três Jogos, Daiane dos Santos dividiu os holofotes da Cidade Maravilhosa com os colegas. Maior cestinha da história das Olimpíadas, com 1.093 pontos, Oscar Schimidt completou o elenco das lendas.
A Corona Cero é a primeira cerveja a patrocinar o maior evento esportivo do mundo. A cerveja está para a marca em eventos do Comitê Olímpico Internacional até 2028. Isso inclui a exposição nos Jogos Paralímpicos, a versão de Inverno em Milão-Cortina 2026 e na de verão em Los-Angeles, daqui a quatro anos.
"A Corona Cero exalta as verdadeiras histórias de ouro dos atletas olímpicos e mostra que o ápice olímpico vai muito além da medalha. São as superações, os momentos inesquecíveis de celebração, os brindes e as comemorações em todas as conquistas que marcaram a trajetória", discursou Gabriela Gallo, head de Corona no Brasil.
A marca convidou a artista Juliana Fervo para criar uma obra exclusiva para representar as lendas de forma grandiosa, com um mural que ficará como um legado para o Rio de Janeiro. O projeto também teve a participação de Laís Souza, ex-atleta olímpica Olimpíadas na ginástica artística, agora artista plástica.
"O meu grande momento de ouro é perceber hoje que marquei uma geração inteira e inspirei novos atletas. E, estar ao lado de tantos ídolos nessa campanha, pessoas que eu admiro, que têm uma história brilhante, é muito gratificante. Reencontrar todos ali no mesmo lugar, trocar uma ideia e poder compartilhar os momentos de ouro que estamos passando agora, foi maravilhoso e me faz ter certeza de que toda a minha trajetória até aqui valeu a pena", ressaltou a Rainha Hortência.
"As pessoas costumam atrelar momentos de ouro à vitória, e eu já tive várias, mas ganhar faz parte de uma jornada de muito trabalho e superação. Representar o nosso país nas Olimpíadas, ver a união do time durante momentos decisivos de um campeonato e sentir o verdadeiro espírito olímpico é um momento de ouro por si só. E reviver esses momentos ao lado de companheiros de outras modalidades olímpicas me despertou diversas lembranças, eles fazem parte da minha história e estar ali com eles foi um momento de ouro também", acrescentou Oscar Schmidt.
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Paris-2024
O mundo está em contagem regressiva para os Jogos de Paris-2024. A abertura da primeira Olimpíada com público após a pandemia de covid-19 será em 26 de julho, no Rio Sena. O Brasil está com delegação fechada, com 276 classificados, 153 mulheres. É a primeira vez que o país embarca com maioria feminina.
O número representa 55% do total. Antes, a maior participação feminina pertencia à edição de Pequim-2008, quando o Brasil levou 133 mulheres (47%).
Oito das 21 medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foram conquistadas por mulheres. No Pan-Americano de Santiago-2023, 95 dos 205 passaram pelos pés ou pelas mãos delas.
*O repórter viajou a convite da Corona
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