Jesse Marsch, técnico do Canadá , se juntou às críticas do técnico da seleção uruguaia, Marcelo Bielsa, à organização da Copa América. O treinador, aliás, afirmou que durante todo o torneio se sentiram tratados “como cidadãos de segunda classe”.
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“Eu vi, não vi tudo (conferência de imprensa de Bielsa), mas vi parte dos comentários dele. Concordo com algumas coisas e discordo de outras. Esse torneio não foi profissional para mim, muitos problemas com o tratamento,” afirmou Marsch visivelmente irritado.
O treinador da equipe canadense ainda fez forte declaração de que houve insultos racistas contra seus jogadores durante o evento nos Estados Unidos. Ele não detalhou os casos, mas mencionouo fato.
“Recebemos insultos racistas, ao vivo e nas redes sociais durante todo o torneio. Eles nos trataram como cidadãos de segunda classe. Eu quero representar nosso país. Os técnicos cruzem a linha por serem muito duros”, disse ele.
Bombito, zagueiro da seleção do Canadá, foi alvo de ataques racistas após a derrota da equipe para a Argentina, por 2 a 0, no jogo de abertura da Copa América. O defensor respondeu dando de ombros para as agressões, e a Federação Canadense de Futebol lamentou o racismo.
Marsch também disse que a arbitragem prejudicou as equipes da Concacaf e considerou “um milagre” que o Canadá tenha chegado à disputa pelo terceiro lugar.
“Vamos sair sabendo que haverá muitas coisas contra nós, mas vamos mostrar o que significa ser canadense”, disse ele.
Canadá e Uruguai jogam na noite deste sábado (13/7), às 21h (de Brasília) no Bank Of America Stadium, em Charlotte, pela disputa pelo terceiro lugar da Copa América.
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