O Flamengo perdeu o primeiro lugar do Brasileirão após ser derrotado por 2 a 1 pelo Fortaleza, na noite desta quinta-feira, no Maracanã. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Tite se disse triste e classificou o resultado como doído, mas valorizou a campanha durante a janela da Copa América.
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“Estou muito triste, chateado. O sentimento do torcedor, eu estou sentindo. Como responsável, tenho que analisar o contexto todo. Se estivéssemos no início e ficássemos: “Vamos fazer nove jogos sem o potencial técnico total, vamos vencer cinco, empatar duas e perder duas, com essa pontuação…”. Hoje continuo triste. Sentir a derrota faz parte de uma equipe vencedora, ela reverte no dia a dia. Derrota doída. Porém o contexto todo deve ser avaliado'”, disse.
Falta em Wesley
Tite evitou desculpas para a derrota, mas reclamou de falta de Lucero em Wesley no gol contra do lateral-rubro-negro, que abriu o placar no Maracanã.
“Quando a gente está no ar, o que acontece quando há um toque? O lance foi falta, categoricamente foi falta. Estou falando como, tenho experiência como professor e jogador, foi falta. Há desequilíbrio do atleta. É notório. Foi falta. Não é problema da Edina, ela precisa ser ajudada. Caio Marques, interpretação, foi falta. Deveríamos ter feito gol. Deveríamos ter transformado em gol as oportunidades, precisão maior, bola bateu na trave e também isso”, técnico.
Eficiência
O treinador, aliás, minimizou o fator físico como causa da derrota. Contudo, o comandante apontou a baixa efetividade no ataque como fator crucial.
“Não tenho uma opinião formada sobre isso, a não ser o acúmulo (de desgaste em jogos). Mas também, o jogo do desempenho e de número grandes de oportunidades criadas que não trouxe efetividade contra um equipe que joga de forma vertical em poucas oportunidades conseguiu ganhar o jogo. Isso não é demérito, saber jogar no contra-ataque. É um mérito”, disse o treinador.
Substituições
O treinador do Flamengo, inclusive, foi questionado sobre as substituições. Tite não colocou Lorran em momento que o time precisava de criação.
“Temos quatro grande zagueiros, fora os demais. O Léo Pereira e o Ortiz são construtores e ficavam com liberdade para construir. Quantas vezes entraram no campo do adversário, principalmente o Ortiz que vira um jogador a mais de construção. Tu tens jogadores que possam fazer essa iniciação para empurrar os adversários. O Gabriel, como penúltimo atacante, tem possibilidade de movimentação e presença de área. Então tem que usar as armas que nós tínhamos no jogo”, apontou.
Agora, o Flamengo, aliás, terá uma pausa no calendário. O clube teve o jogo da próxima rodada, contra o Internacional, adiado, e só retornará a campo no dia 20, para enfrentar o Criciúma, no Mané Garrincha, pela 18ª rodada do Brasileirão.
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