Com vasta experiência em seleções de base, nas quais atua desde os 13 anos, a meio-campista Ana Vitoria chega aos Jogos Olímpicos de Paris repleta de motivação. A Seleção Brasileira estreia no dia 25 deste mês contra a Nigéria, em Bordeaux, e as expectativas para o início da competição são altas. Sendo uma das primeiras a chegar a Teresópolis, local de treinamento da Seleção para as Olimpíadas, Ana Vitoria está prestes a realizar a primeira parte de um sonho de longa data: participar dos Jogos Olímpicos. Quanto à segunda parte do sonho, ela está confiante e dedicada.
“Desde os 13 anos, sempre mentalizei muito esse sonho olímpico. A primeira parte está quase se concretizando, que é estar em uma Olimpíada. Falta agora começar de verdade, com o jogo de estreia. Já a segunda parte, que é o maior sonho de todas nós aqui, é focar na medalha de ouro. Continuo trabalhando muito para isso.”
Durante seu tempo nas seleções de base, Ana Vitoria acompanhou de perto a preparação de várias atletas para outras Olimpíadas. Mas o sonho olímpico dela começou antes desse período:”Quando eu tinha 6, 7 anos, já assistia às meninas e torcia muito. Ali começou o sonho. Depois, a partir dos 13 anos, passei a ver de perto essa fase que antecedia às Olimpíadas, o que só aumentou minha vontade de disputar e ganhar uma medalha olímpica.”
Ana conhece e estuda as seleções adversárias
Ademais, a meio-campista do Atlético de Madrid conhece bem os adversários do Brasil na fase de grupos: Nigéria, Japão e Espanha. Ela se mantém atualizada sobre as movimentações dessas seleções, mas enfatiza que o foco atual está na preparação da Seleção Brasileira.
“Já conhecemos bastante o estilo de jogo dos adversários, são escolas bem específicas. Estudamos muito como essas equipes jogam, tanto coletivamente quanto individualmente, mas focamos principalmente no que podemos e vamos fazer no jogo”, explicou.
Os recentes amistosos do Brasil contra a Jamaica, em que venceu ambos por 4 a 0, mostraram a conexão entre a torcida e a Seleção, que inegavelmente foi muito bem recebida tanto em Recife quanto em Salvador. Para Ana Vitoria, essa sintonia é, em resumo, uma motivação adicional para a equipe.
“Essa proximidade e carinho do torcedor passam pela nossa cabeça. Foi importante termos jogado aqui no nosso país, em cidades que não recebiam partidas da Seleção há algum tempo. Uma energia muito bacana, que nos dá um ânimo extra, e isso é muito importante”, concluiu.
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