O nome de Cristiano Ronaldo está envolvido em uma polêmica. O craque da seleção de Portugal foi acusado de praticar "marketing de emboscada" em jogo da Eurocopa. A prática é utilizada por empresas para se associar a grandes eventos, mas sem precisar pagar por isso. Ou seja, sem ter os direitos oficiais de patrocínio.
Em seu perfil na rede social X (antigo Twitter), o ex-chefe de patrocínios globais da Visa e da Coca-Cola, Ricardo Fort, acusou Cristiano Ronaldo de promover o "marketing de emboscada" no jogo contra a Eslováquia, pelas oitavas de final da Eurocopa.
Na ocasião, Cristiano Ronaldo utilizou um relógio que monitorou seu desempenho durante o jogo. A Whoop, responsável pela criação do dispositivo, postou em suas redes sociais um gráfico com a frequência cardíaca do atacante durante a disputa de pênaltis.
"Quando você é Cristiano, não há medo no futebol. Veja como CR7 entrou em estado de fluxo e diminuiu a frequência cardíaca momentos antes de mudar o ímpeto da partida contra a Eslovênia. Nos vemos nas quartas de final, Portugal!", escreveu a empresa.
De acordo com Ricardo Fort, a prática é ilegal porque a empresa está insinuando uma ligação com o evento (Eurocopa), que possui os patrocinadores oficiais, para se promover. "Este gráfico está circulando hoje. Cristiano e WHOOP são um (exemplo) de marketing de emboscada para a Euro. É ilegal, e tanto o jogador quanto a empresa devem ser multados. O post é sobre uma partida da Uefa, usa o nome das duas seleções que jogam, placar e um jogador em campo. Eles estão insinuando uma associação com o evento e isso é ilegal", afirmou Fort.
Se o caso for investigado pela Uefa, Cristiano Ronaldo e Whoop podem ser punidos. Na Eurocopa de 2012, o atacante dinamarquês Nicklas Bendtner mostrou a marca da cueca ao comemorar um gol e recebeu uma multa de 80 mil libras, além de ser suspenso por um jogo pela seleção.
Com ou sem o relógio, Cristiano Ronaldo vai estar em campo nesta sexta-feira, quando Portugal e França vão se enfrentar pelas quartas de final da Eurocopa.
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