O projeto do novo estádio do Flamengo está prestes a sair do papel, principalmente após o terreno do Gasômetro ter sido desapropriado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, na última segunda-feira. Questionado sobre como irá pagar pelo terreno do empreendimento, Rodolfo Landim, presidente do clube, disse, em entrevista ao podcast ‘Fala, João’, nesta quinta-feira, que tem o dinheiro em caixa.
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“Caixa, tenho esse dinheiro em caixa. A gente paga em ‘cash’. O Flamengo está se preparando para isso. Nós fizemos toda nossa previsão orçamentária. Não teremos problema nenhum em desembolsar para pagar por esse terreno”, disse Landim a João Guilherme.
O Flamengo, assim, acredita que o lance mínimo do leilão será cerca de R$ 150 milhões – à vista – pela área que soma pouco mais de 100 mil quadrados. Aliás, além do terreno de cerca de 87 mil metros quadrados, há área anexa para estacionamento.
Estádio do Fla com setor popular
Inclusive, o clube projeta a criação de dois setores populares localizados atrás de cada gol, onde o torcedor acompanhará a partida de pé. A construção do estádio do Flamengo, aliás, terá inspiração no Signal Iduna Park, do Borussia Dortmund, por conta da arquibancada popular, e no Santiago Bernabeu, do Real Madrid, pela construção mais vertical em função do tamanho do terreno.
“Daria um estádio para 80 mil pessoas pelos estudos que a gente fez até agora. Tem que avaliar aspectos arquitetônicos, legalidade. Uma promessa que a gente fez para a torcida é que dos dois lados vai ter uma área que a torcida vai assistir ao jogo em pé. Ingresso mais popular. Uma promessa que a gente vai manter. Terá dois setores populares – os dois atrás do gol, mas um lado um pouco mais do que o outro. O estádio do Borussia Dortmund que tem a parte atrás do gol. Muralha rubro-negra. Vai ser caldeirão. Jogar lá vai ser mais difícil que o Maracanã”, comentou.
Agora, o presidente Rodolfo Landim, afinal, quer organizar a venda dos naming rights do estádio, que serão importantes para o investimento na obra em si. Estima-se que ela dure de 3 a 5 anos. O custo total é avaliado em R$ 2 bilhões.
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