Ex-diretor de futebol do Vasco, Paulo Bracks revelou que já foi procurado por vários jogadores do elenco para falar sobre a situação atual do clube. Fora de São Januário desde dezembro de 2023, ele também falou sobre como manuseou o dinheiro da SAF enquanto ocupava o cargo.
As declarações foram divulgadas nesta sexta-feira (21) pelo portal “Transfermarkt”. Bracks afirma que participava do dia a dia do clube, revelando, inclusive, que foi a todos os jogos no período no Vasco.
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“Esse ano fui procurado por jogadores do Vasco. Não foi uma, duas, três vezes não. Foram várias vezes. Eles me ligam para falar ‘me ajuda a entender o que está acontecendo’. Mas eu não estou mais no dia a dia do Vasco. O que posso dizer é que comigo, quando eu estava lá, isso não acontecia. É questão de perfil. Tem diretor que perde o jogo porque está em viagem. Eu nunca perdi um jogo. O jogo é trabalho, eu preciso estar ali. Eu preciso controlar o ambiente. Às vezes você nem precisa falar, mas só de você estar ali já mostra respeito. Tem jogador que faz gol e dedica para mim até hoje. Isso é respeito”, revelou.
Mais receitas do que despesas
Paulo Bracks optou por não falar sobre a disputa política entre Vasco e 777 Partners. O ex-diretor garante, porém, que a receita em vendas nas janelas de 2023 superou o investimento em contratações no mesmo período. À época, Bracks negociou as saídas de Andrey Santos, Pedro Raul e Eguinaldo, por exemplo.
“Eu não controlava o caixa do Vasco, mas posso dizer sobre o departamento de futebol. As vendas que nós fizemos superam o dinheiro que gastamos com contratações. A receita nossa era superior ao investimento que o clube fez. Isso é fato. E era um momento complicado porque tínhamos de trocar um elenco de Série B para um da Série A”, finalizou.
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