O torneio continental de seleções mais antigo do planeta bola não ostentava o campeão da Copa do Mundo havia 20 anos. A última vez foi na edição de 2004. O Brasil tinha conquistado o penta em 2002, na Coreia do Sul e no Japão. Itália (2006), Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018) estabeleceram inédita hegemonia até a Argentina quebrá-la no Catar, em 2022.
Campeã vigente da Copa do Mundo, da Copa América e da recém-inaugurada Finalíssima — tira-teima entre sul-americanos e europeus — a Argentina tem a merecida honra de abrir a 48ª edição do torneio contra o Canadá nesta quinta-feira, às 21h, no Mercedez-Benz Arena, em Atlanta, na Geórgia. Todos os 70 mil ingressos para a partida foram comercializados.
O torneio disputado nos Estados Unidos pela segunda vez é marcado por chegadas e partidas. Eleito oito vezes melhor do mundo, Lionel Messi desfilará na disputa pela oitava — e última vez. Participou das sete anteriores do início ao fim. Profissional desde 2009, Neymar participou de três em 2011, 2015 e 2021, e ficou fora de outras três em 2016, 2019 e 2024 por causa de contusão. Em 2015, foi expulso do torneio na segunda rodada da fase de grupos por indisciplina.
Além de Messi, astros como os centroavante uruguaio Luis Suárez, o peruano Paolo Guerrero e o atacante chileno Alexis Sánchez estão na turnê de despedida e obrigarão torcedores a tirar o lenço do bolso para limpar as lágrimas nas luxuosas arenas norte-americanas.
Em contrapartida, o tapete vermelho recepciona ídolos substitutos. O Brasil tem o sexto elenco mais jovem entre as 40 seleções participantes da Copa América e da Euro. A média de 25,7 anos tem no elenco Endrick (17), Vinicius Junior, Rodrygo e Gabriel Martinelli (23). A Argentina põe na vitrine Alejandro Gamacho (19) e Valentín Carboni (17). O Equador desfruta de Kendry Páez (17). Tudo isso em clima de Copa. Os EUA são anfitriões do Mundial de 2026 em conjunto com o Canadá e o México.
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*Estagiários sob a supervisão de Marcos Paulo Lima