A seleção belga é esperada na cabeça do grupo E da Eurocopa 2024, mas as disputas pela segunda colocação não devem ficar tão distantes. Ainda com nomes de peso, a Bélgica não joga a toalha da chamada “geração de ouro”, apesar da decepção na Copa do Mundo de 2022, e sonha em retornar às chances de briga por título.
Mesmo o favoritismo pendendo para o time de Kevin De Bruyne e companhia, não é justo descartar a campanha romena na fase classificatória. Passível de tomar a primeira vaga do grupo, a Romênia passou como líder do grupo nas eliminatórias para a Euro e chega embalada na Alemanha.
O elenco eslovaco também chama a atenção, com nomes fortes desde a defesa até o ataque. Em meio a uma crise no país, a seleção ucraniana mostrou que está apta para lutar dentro de campo. A qualificação suada, que veio somente na repescagem, demonstra a capacidade de superação da equipe, composta por destaques do futebol espanhol.
A bateria de jogos do grupo inicia na segunda-feira (17/6) com Romênia e Ucrânia, às 10h (horário de Brasília), e em seguida a Bélgica pega a Eslováquia, às 13h. Na segunda rodada, Eslováquia e Ucrânia se enfrentam em 21 de junho, às 10h, e, somente no dia seguinte, Bélgica e Romênia fazem o duelo de favoritos para classificação às 16h. No encerramento da fase de grupos, em 26 de junho, a Eslováquia encara a Romênia e a Ucrânia contra a Bélgica, ambos confrontos às 16h.
Bélgica - Geração que não desiste
A Bélgica já não é mais a mesma equipe que eliminou o Brasil na Copa do Mundo de 2018, mas também não se assemelha a que não conseguiu sair da fase de grupos do Mundial em 2022. Vivendo um período de entressafra após a aposentadoria de Eden Hazard e sem o paredão Courtois, que ficou fora após lesão, outros nomes da geração de ouro seguem como referência no plantel.
Aos 31 anos, Romelu Lukaku ainda possui faro de gol e foi artilheiro da Roma, com 21 gols em 47 jogos. O agora camisa 10 da Bélgica tem como principal parceiro o craque do time, Kevin De Bruyne. O meia do Manchester City teve 18 assistências em 26 jogos e é um dos nove talentos da Premier League no elenco escolhido por Domenico Tedesco.
Esquema tático: 4-2-1-3
Técnico: Domenico Tedesco
Escalação: Casteels; Castagne, Faes, Vertonghen e Theate; Mangala e Onana; De Bruyne; Trossard, Lukaku e Doku.
Eslováquia - De volta, mas sem o maior astro
Apesar de nunca ter sido campeã, a conquista da Euro 1976 pela Tchecoslováquia concede à Eslováquia um asterisco no principal torneio de futebol do velho continente. Afinal, sete dos 11 titulares campeões daquele ano foram nascidos em território, hoje, eslovaco.
Como país independente, a primeira participação no torneio foi em 2016, com o ídolo Marek Hamsik. O retorno, agora sem o aposentado meia, tem como destaque as opções na defesa, com os zagueiros David Hancko e Milan Skriniar, campeão na Internazionale em 2023 e atualmente titular no PSG, além de Martin Dúbravka no gol. Pouco a frente, o novo grande nome da equipe é Stanislav Lobotka, volante campeão italiano pelo Napoli.
Esquema tático: 4-3-3
Técnico: Francesco Calzona
Escalação: Dúbravka; Pekarik, Vavro, Skriniar, Hancko; Kucka, Lobotka, Duda; Suslov, Bozeník e Haraslin.
Romênia - Primeira nas eliminatórias
Classificada em primeiro lugar das eliminatórias, a seleção romena terminou a fase classificatória para a Euro com seis triunfos, quatro empates e garantiu a invencibilidade. Esta será a sexta aparição no torneio continental, após ter ficado de fora na última edição. A defesa é um ponto de destaque do time, com o zagueiro Radu Dragusin, recém-chegado no Tottenham, e o goleiro Horatiu Moldovan, do Atlético de Madrid, fechando o time na parte de trás. Mas na frente a seleção não deixa a desejar: o ponta direita Dennis Man é o principal marcador. Artilheiro do Parma Calcio, ele soma 13 gols e sete assistências em 35 jogos na temporada e é o segundo jogador mais caro da Série B italiana.
Esquema tático: 4-2-3-1
Técnico: Edward Iordnescu
Escalação: Moldovan; Ratiu, Dragusin, Racovitan, Bancu; Marin, Sut; Man, Stanciu, Mihaila; Puscas.
Ucrânia - Alento em meio à guerra
A equipe se classificou na repescagem e garantiu a primeira grande disputa desde o começo da guerra com a Rússia, em 2022. Desde a defesa até a frente do time, jogadores das grandes ligas de futebol estão à disposição do técnico Serhiy Rebrov. A disputa começa no gol, entre Andriy Lunin, goleiro titular do Real Madrid por quase toda a jornada da conquista da Liga dos Campeões. Para rechear o ataque estão o camisa 10 do Chelsea, Mykhaylo Mudryk, pela ponta-esquerda, e o vice-artilheiro da La Liga 23/24 com 24 gols, Artem Dovbyk, na posição de nove. O centroavante fecha a dupla do Girona, surpresa do campeonato espanhol, ao lado do ponta-direita Viktor Tsygankov.
Esquema tático: 4-3-3
Técnico: Serhiy Rebrov
Escalação: Lunin; Konoplia, Zabarnyi, Zinchenko, Mykolenko; Malinovskiy, Brazhko, Sudakov; Tsygankov, Mudryk e Dovbyk.
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