cano

Cano vive seca de gols e busca reencontrar bom futebol no Fluminense

Cano não marca desde o dia 4 de maio e vive pior momento pelo Fluminense

Depois de uma temporada marcante na carreira, Germán Cano entrou de vez no hall dos ídolos do Fluminense ao ser artilheiro na conquista inédita da Libertadores. Em 2024, a  expectativa do torcedor era que o argentino conseguisse manter o rendimento e os números dos dos anos anteriores. O atacante, no entanto, vive uma situação incomum no Tricolor e vê a escassez de gols incomodar.

O jogador teve uma queda brusca de rendimento e tenta reencontrar o bom futebol. Paralelamente a isso, o próprio time também não consegue se encontrar, sobretudo no Campeonato Brasileiro, em que está bem próximo da zona de rebaixamento após oito rodadas. Nas Copas, porém, a equipe avançou às oitavas de finais, mas ainda está devendo uma grande atuação.

O atual Rei da América estufou a rede em 84 oportunidades em 2022 e 2023 pelo Fluminense, contudo nesta temporada só foi buscar a bola no fundo das redes cinco vezes. Com o revés para o Botafogo, no Nilton Santos, Fernando Diniz admitiu que o time tem deixado a desejar e prometeu uma reformulação de acordo com o que tem em mãos.

Posicionamento e falta de oportunidades de gol

É notório que o Tricolor tem tido dificuldade em criar jogadas de perigo e esboçar a mesma intensidade de outrora. Contra o Glorioso, por exemplo, a equipe só finalizou seis vezes em direção à meta alvinegra. A situação piorou ainda mais sem a presença de Jhon Arias, atleta com mais participação em gols no time no ano, que disputará a Copa América pela Colômbia.

Mais que isso, a bola pouco não tem chegado em condições para que Cano finalize ou leve perigo. O argentino não faz o “L” desde o dia 4 de maio, quando abriu o placar no empate com o Atlético-MG, no Kléber Andrade. Desde então, já são seis partidas sem saber o que é estufar a rede e com atuações bem distantes daquelas de 2023.

Curiosamente, o atleta só não foi substituído em duas dessas seis partidas. Nos últimos dez jogos, ele só encerrou os noventa minutos em três delas: Juventude, Colo-Colo-CHL e Cerro Porteño-PAR. Por outro lado, no duelo com o Galo, também deixou o gramado, mas foi nos acréscimos.

Outro ponto que tem chamado a atenção da torcida é que o centroavante tem voltado com frequência para ajudar na marcação. Inclusive, afastou a bola da área em um cruzamento do Botafogo. Aos 36 anos, o argentino não tem mais o mesmo pique para fazer esse tipo de movimento. Por fim, ao se distanciar em demasia da meta adversária, perde a chance de colocar em prática um fundamentos em que é especialista: a finalização em um toque só.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.

Mais Lidas