Em meio à mudança no comando do futebol do Vasco, o CEO Lúcio Barbosa e a CFO Kátia dos Santos entregaram seus respectivos cargos na SAF. O presidente Pedrinho, que está à frente da administração do futebol do Cruz-Maltino, já foi comunicado de ambas as decisões. A informação é do portal “ge”.
Vale lembrar que o CEO assumiu o cargo em julho de 2023, inicialmente de forma interina, e conseguiu sua efetivação depois de alguns meses com a 777 Partners, que era líder da administração da SAF. Ele era CFO, mesmo cargo de Kátia dos Santos, que ocupou seu lugar após a mudança da estrutura.
No entanto, com a liminar da justiça e as interferências da gestão de Pedrinho no dia a dia, tornou-se insustentável a permanência dos dois profissionais. Algo que também pesou foi o vídeo do mandatário prometendo mudanças no futebol e anunciando a chegada de Felipe, ídolo do clube, como diretor técnico.
“Devido ao resultado de domingo (contra o Flamengo), resultado que não tem explicação, eu tive que antecipar alguns movimentos. Então, o Felipe se torna diretor-técnico ao lado do Pedro Martins como diretor-executivo de futebol, e os dois vão se reportar a mim em relação ao futebol. Esse é um dos movimentos entre outros movimentos que vão acontecer” afirmou Pedrinho no vídeo.
Relação desgastada
A partir da última semana, Felipe e o diretor executivo Pedro Martins começaram a trabalhar juntos e se reportam diretamente a Pedrinho. Dessa forma, o ídolo cruz-maltino auxilia o mandatário no dia a dia da SAF, sobretudo na relação com o elenco. A declaração demonstrou a perda de poder do CEO, que antes era manda-chuva da época em que a 777 Partners estava à frente do futebol.
Além disso, a entrevista coletiva de Lúcio Barbosa no fim do ano passado repercutiu de forma negativa na atual gestão. A relação dele com Pedrinho já estava desgastada desde antes da decisão judicial. Na ocasião, o presidente evitava falar abertamente, entretanto nitidamente estava incomodado por não ser reportado pelo CEO sobre o que acontecia no futebol do clube.
A relação estava desgastada, afinal, os pares de Pedrinho avaliavam negativamente o trabalho do chefe executivo e eram a favor de uma mudança. Outro ponto foi que o presidente encontrou os cofres da SAF vazios, conforme revelou recentemente.
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