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Presidente do Santos cogita negociar Patrick no meio do ano

Santos não descarta negociar Patrick no meio do ano

Um dos principais reforços para a disputa da Série B, o meia Patrick pode estar com seus dias contados no Santos. Após menos de dois meses, o desempenho do jogador não vem agradando e uma transferência não está descartada. Quem garante é o próprio presidente do Peixe, Marcelo Teixeira.

O mandatário, em entrevista à Rádio Bandeirantes, espera que o jogador consiga demonstrar que pode ser útil ao elenco. Apesar de confiar numa resposta do jogador, o presidente não descarta, também, uma negociação durante a janela.

“Ele foi um jogador que a coordenação de futebol, ouvindo a comissão técnica, entenderam que poderia ser um jogador útil ao Santos nessa competição, em 2024. Queríamos jogadores de um perfil diferente. Não apenas vencedor, de experiência, mas que venha a somar. Mas acreditamos ainda que pode ser que aconteça. Pelo curto espaço de tempo que o Patrick esteja no Santos, que ele possa, pela sua própria capacidade, continuar trabalhando e ser útil”, disse Marcelo Teixeira.

Com nove partidas disputadas nesta temporada e pouco mais de 300 minutos em campo, Patrick tem até o dia 10 de julho, data que abre a janela de transferência, para mostrar serviço.

O que fez Patrick entrar na lista de transferência do Santos

Os motivos de Patrick estar próximo de uma saída é baseada em três fatores. O primeiro é o custo. Ao contrário de outros jogadores que chegaram livres de contrato ou com valor baixo, o Peixe desembolsou uma boa quantia para ter o jogador. O meia  foi primeiro emprestado pelo Atlético-MG até o fim do ano, para depois ser obrigatoriamente comprado. O Santos vai pagar 12 parcelas de R$ 430 mil pelo atleta a partir de janeiro de 2025. Contudo, o clube considera um problema o reforço custar tanto e não render o esperado.

Além disso tem a questão física. Patrick está abaixo nessa questão em relação aos demais jogadores do elenco. Ele não mostra que pode jogar os 90 minutos, segundo a comissão técnica e também não está brigando por uma vaga no time titular.

Por fim, o meia também não se encaixa no esquema tático de Fábio Carille. Patrick gosta de atuar aberto pela esquerda, mas não é veloz assim como Guilherme, titular da posição. Existe uma expectativa que ele possa performar melhor, de acordo com a diretoria do Peixe.

“Nós contratamos ele pensando na Série A. Ele reduziu 30% do salário para vir jogar no Santos. Pelo que jogou no São Paulo, no Atlético-MG. O Guilherme tem mais a cara do Santos. O Patrick é outro tipo de atleta. A gente espera que ele possa performar. Pelos últimos jogos que vimos ele fazer no Atlético-MG, iria performar. A gente espera que ele possa melhorar”, disse Alexandre Gallo, diretor do Santos.

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