Libertadores

Ídolo do Atlético, Victor revela bastidores de defesa que marcou a Libertadores-2013

Victor Bagy aposentou dentro das quatro linhas, mas agora é diretor de futebol do Atlético

Atlético e Tijuana, sem dúvidas, foi um dos jogos mais emocionantes de toda a história do clube mineiro. Afinal, em noite de quartas de final da Copa Libertadores 2013, os torcedores estavam animados e colocaram máscaras de do filme Pânico, no Estádio Independência. O feitiço virou contra o feiticeiro. O jogo, empatado em 1 a daria a classificação para o Galo. Todavia, o time mexicano teve uma penalidade máxima, aos 48 do segundo tempo. Mas aí Riascos foi para a bola, e Victor defendeu com o pé esquerdo.

O lance marcou a carreira de Victor de uma maneira nunca imaginada. Canonizado pela Massa, o goleiro virou santo e um dos maiores ídolos da história atleticana. Muitos torcedores, aliás, colocam o ex-jogador no mesmo patamar de Ronaldinho Gaúcho. No entanto, alguns bastidores daquele dia nunca foram revelados. Até esta semana…

Victor, todavia, resolveu contar alguns casos. Ele foi o segundo convidado do “Galo Cast” e lembrou detalhes daquele dia. O atual diretor de futebol do Atlético lembrou como foi logo após o apito final.

“Eu demoro a sair do campo. Foram tantas entrevistas ali, para tentar explicar o que estava sentindo e até hoje não consigo descrever. Foi surreal. Foi marcante, tinha bastante gente no vestiário, comemorando aquela classificação”, disse.

Choro no vestiário

Quando parou de dar entrevistas, o goleiro foi para os vestiários. Lá teve uma surpresa positiva, inclusive, com o presidente da época Alexandre Kalil.

“Lembro de chegar ao vestiário, todo mundo ficar em pé e me aplaudir. Muitos funcionários, inclusive, o presidente, chorando, emocionados. Aquilo me marcou muito. Todos, do treinador até o auxiliar de campo, todo mundo me aplaudindo. Eu, todo sem graça, sem saber como reagir, até pela timidez que tenho”, completou.

Victor foi um dos personagens principais na conquista da Copa Libertadores. Além do pênalti contra o Tijuana, ele ainda defendeu penalidades contra o Newell’s Old Boys, da Argentina, nas semifinais, e na decisão contra o Olímpia, do Paraguai.

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