Diretor de futebol do Atlético, Vitor Bagy comentou sobre a próxima janela de transferências, em 10 de julho. Ao “GaloCast”, o dirigente adota cautela no mercado da bola por causa da situação financeira do clube.
“Eu reforço meu discurso desde o primeiro dia que assumi como diretor: penso – e é o entendimento do clube – que as contratações têm que ser no âmbito qualitativo. Não adianta encher o elenco de atletas tendo 12 ou 13 com capacidade de serem titulares da equipe. Tem que ter um elenco qualificado, no qual todos tenham capacidade de ser titulares. Pelo menos 20 jogadores no mesmo nível técnico, que possam entrar e fazer algo diferente.” Victor Bagy, diretor de futebol do Atlético
O Atlético conseguiu reduzir parte do endividamento bruto com a transformação em SAF – de R$ 2,1 bilhões para R$ 1,4 bilhão -, mas o caminho ainda é longo. O peso dessas pendências é grande para a estruturação do futebol, que tem orçamento de cerca de R$ 40 milhões para contratações em 2024.
“A gente sabe que o momento financeiro, o orçamento, está direcionado para zerar passivos. O clube tem uma dívida importante. A gente entende isso. E dentro dessas ideias e do planejamento financeiro que nós temos, sabemos o que podemos gastar. Temos responsabilidade em cima disso. Dentro dessa responsabilidade, monitoramos o mercado para buscar as melhores oportunidades e os jogadores mais qualificados”, analisou Victor.
A tendência é que o clube invista para a contratação de no máximo mais uma ou duas peças além das anteriormente citadas. Com limitações orçamentárias, o Atlético não deve fazer “loucuras” na janela de transferências.
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