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Flamengo e a goleada de 101 anos. E Gabriel fez o dele

Cebolinha finaliza. Atacante do Flamengo teve atuação notável

O Flamengo goleou o Vasco por 6 a 1 sem dó na estréia de Álvaro Pacheco no clássico, desastrosa sob todos os aspectos, de um início promissor a uma tragédia sem limites. Dessa vez, Tite deixou o time jogar – sem substituições e recuo desnecessários – até construir o resultado que não poderia ameaçar a vitória. O lusitano terá que trocar de boina. E para vocês que vaiaram, a resposta de Gabriel, colocando o sexto na rede alheia. Foi a maior goleada do Flamengo sobre o Vasco na história do duelo, ou seja, em 101 anos.

O Vasco foi melhor nos primeiros 20 minutos, mantendo o controle da partida, e o Flamengo, assustado com o esforço do adversário, não jogava. Tanto que Vegetti, em bela virada, fez um golaço, logo aos oito. Mas eis que o time de São Januário recuou, para priorizar contra-ataques, e o Rubro-Negro ganhou terreno para mudar três vezes o placar. Aos 27, Éverton Cebolinha apanhou uma sobra e bateu no canto direito: 1 a 1.  Depois, aos 33, o ponteiro-esquerdo – sim, essa é a sua posição – cruzou do lado contrário, Léo Jardim cometeu falha grosseira, e Pedro escorou de peito: 2 a 1.

Seis minutos depois, obra divina, Allan sofreu contusão e fez o favor de deixar o campo, para a entrada de Pulgar. Aos 42, Éverton Cebolinha cobrou escanteio e David Luiz bateu de primeira: 3 a 1. Nos acréscimos, João Victor passou o sarrafo em La Cruz e foi expulso. Não seria absurdo afirmar que o Vasco, com chance de construir até dado momento uma boa vitória, teve medo do Flamengo.

Flamengo goleia no segundo tempo

O Vasco, que jogava com três zagueiros, ficou com dois, e trocou Rayan por Rossi, mas em desvantagem evidente, tomou outro gol aos seis minutos, de Arrascaeta, após lançamento de Pedro: 4 a 1. O Flamengo passou definitivamente a ser o dono do espetáculo, e não ampliava porque abusava, tentando levar a bola literalmente para dentro da meta. Aos 13, Álvaro Pacheco providenciou três substituições, na ânsia de promover alguma mudança, o que só ocorreria se Tite trocasse peças em massa, como já fez anteriormente, para complicar o que estava fácil. Lembram do jogo recente com o São Paulo?

Mas, aos 28, Arrascaeta largou para Bruno Henrique enfiar 5 a 1. Aos 34, Gabriel enfim pisou o gramado, e valeu, dali em diante a possibilidade do artilheiro marcar e calar os debilóides que vaiavam o jogador que fez gols em todas as decisões de Libertadores, três deles em conquistas de títulos. E ele, para desespero dos lorpas e pascácios, fez o sexto.

Vitória espetacular do Flamengo e de gol de Gabriel. O resto, hoje, é conversa.

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