Principal contratação para a disputa da Série B, o meia Patrick ainda tenta engrenar no Santos. O jogador vem recebendo críticas por conta do seu desempenho recente e também pela quantia desembolsada pelo Peixe. Afinal, o clube pagou R$5,1 milhões para tirar o atleta do Atlético-MG, valor considerado alto para uma equipe que não está na elite nacional e não passa por um bom momento financeiro.
Patrick entrou no segundo tempo no empate sem gols contra o Mirassol, nesta terça-feira (25) e novamente não foi bem. Após a partida, o meia fez uma autocrítica e admitiu que pode entregar mais.
“Não é hora de apontar o dedo, dizer quem está certo ou quem está errado. Tenho que assumir a minha responsabilidade. Vim para jogar no Santos e tenho ciência que posso dar mais. Vou seguir trabalhando, botar a minha cabeça no lugar e reagir para ontem”, disse Patrick, após o duelo contra o Mirassol.
Patrick tenta recuperar ritmo perdido em passagem no Atlético-MG
Aliás, uma das principais dificuldades de Patrick neste momento é recuperar o condicionamento físico e ritmo de jogo. Algo que, segundo o próprio jogador, foi atrapalhado em sua passagem pelo Atlético-MG.
“Talvez a minha situação seja um pouco mais de ritmo, uma sequência. Preciso recuperar a confiança, mas a questão física do jeito que falam aí fora eu não seria profissional, não estaria jogando futebol, fazendo o que sempre fiz e do jeito que sempre fiz. Acho que ano passado, quando o Felipão chegou (ao Atlético-MG), perdi um pouco da minutagem que eu tinha. Praticamente despencou. Depois tive uma lesão antes de chegar ao Santos, isso requer um pouco de ritmo”, disse o meia, que prosseguiu.
“Desde a época do Felipão não tive sequência, não tive ritmo e preciso retomar a confiança. Vou seguir trabalhando, me dedicando. Quando tiver a oportunidade, vou buscar isso. Contra o Novorizontino dei uma assistência, mas o time perdeu. Espero tentar ajudar para que o Santos consiga a vitória”, completou.
Até aqui, o jogador fez sete partidas, todas saindo do banco de reservas, sem gols ou assistências. Recentemente, o presidente Marcelo Teixeira disse que o meia pode ser negociado no segundo semestre, se não apresentar um bom futebol. Contudo, o técnico Fábio Carille e o diretor Alexandre Gallo acreditam que Patrick possa renascer no Peixe. Agora, o jogador tenta provar que pode sim ser uma boa opção para a disputa da Série B.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br