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Duas maiores transações do futebol brasileiro têm ponto em comum

Estêvão foi da base do Cruzeiro, mas saiu pela porta dos fundos

Estêvão foi da base do Cruzeiro, mas saiu pela porta dos fundos  -  (crédito: Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
Estêvão foi da base do Cruzeiro, mas saiu pela porta dos fundos - (crédito: Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Estêvão foi vendido pelo Palmeiras ao Chelsea por 61,5 milhões de euros (R$ 358 milhões na cotação atual). Já Vitor Roque foi liberado do Athletico para o Barcelona por 61 milhões de euros (R$ 353,65 na cotação atual). Juntos, eles formam as maior vendas do futebol brasileiro e ambos saíram do Cruzeiro pela porta dos fundos.

O caso mais emblemático é o de Estêvão. Conhecido na base da Raposa como Messinho, o garoto chegou à Toca da Raposa I (local onde a base celeste treina), após completar 14 anos, em 2017. No entanto, em maio de 2019, teve seu nome e de sua família envolvidos em escândalo de irregularidades cometidas pela diretoria do Cruzeiro.

Na ocasião, o então vice-presidente de futebol, Itair Machado, colocou os direitos de Messinho como garantia de pagamento de empréstimo a empresários. A ação é ilegal ferindo a Lei Pelé e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O pai de Estêvão ocupou um cargo no Cruzeiro até 2021. No entanto, o vínculo do jogador encerrou em 2021 e, com grave crise fora de campo, com sérios problemas financeiros, o jogador deixou Minas Gerais e foi para o Palmeiras.

Na ocasião, aliás, em nota divulgada nas redes sociais, o Cruzeiro acusou o coordenador das categorias de base do Palmeiras, João Paulo Sampaio, de ter comportamento inadequado.

Caso Vitor Roque

A situação de Vitor Roque, por sua vez, é um tanto curiosa. Afinal, ele chegou ao Cruzeiro em 2019 após peneira forjada para o atleta deixar o América. O pai dele também teve um cargo no clube, como olheiro.

Em 2022, o atleta ganha o time profissional e passa a fazer parte do elenco. No entanto, meses após, em abril, transferiu-se para o Athletico, que pagou à vista a multa rescisória de R$ 24 milhões.

Na ocasião, Alexandre Mattos era diretor de futebol do Athletico. Ele conhecia o contrato e percebeu a oportunidade de mercado, afinal, tinha um atleta com potencial e multa baixa para deixar a Toca da Raposa II.

Aliás, o ex-gestor da SAF do Cruzeiro, Ronaldo Fenômeno, criticou bastante a ação e disse que a transferência foi na “calada da noite”.

No entanto, as vendas de Estêvão e Vitor Roque ainda rendem ao Cruzeiro, por causa do mecanismo de solidariedade. A venda do Athletico gerou R$ 2 milhões ao time mineiro, enquanto a negociação do Palmeiras vai liberar R$ 1,2 milhão.

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Jogada10
postado em 25/06/2024 14:54