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COPA AMÉRICA

Brasil repete 0 x 0 da estreia de 2016 nos EUA e revive drama californiano

Início da campanha na versão centenária da competição continental também terminou com o empate sem gols, contra Equador. Resultado colaborou para a eliminação na fase de grupos naquele ano

Uma das principais alternativas ofensivas do Brasil, Vini Jr. não conseguiu fazer a diferença contra a Costa Rica -  (crédito: Kevork Djansezian/AFP)
Uma das principais alternativas ofensivas do Brasil, Vini Jr. não conseguiu fazer a diferença contra a Costa Rica - (crédito: Kevork Djansezian/AFP)

Estrear na Copa América em estádios da Califórnia virou sinônimo de drama para a Seleção Brasileira. Nesta segunda-feira (24/6), a equipe canarinha até pressionou a Costa Rica, mas esbarrou na retranca, não conseguiu tirar o zero do placar, no SoFi Stadium, e reviveu uma decepção do debute de oito anos atrás. Na edição centenária do torneio, o país também não movimentou o placar diante do Equador, no Rose Bowl, também localizado no estado norte-americano. Resultado colaborou para a eliminação na fase de grupos naquele ano.

O receio após o resultado negativo é explicado pela sequência vivida na última passagem da Copa América pelos Estados Unidos. Naquela ocasião, o Brasil não engrenou após o 0 x 0 contra os equatorianos e amargou uma eliminação precoce ainda na primeira fase do torneio. Um detalhe da nova edição do torneio continental amplia o temor. Mais cedo, a Colômbia cumpriu o favoritismo, ganhou do Paraguai, por 2 x 1, e deu passo importante para conquistar uma das duas vagas no mata-mata do Grupo D.

Os 67.158 presentes no SoFi Stadium testemunharam a postura defensiva dos costarriquenhos. Desde o início do jogo, o Brasil teve amplo domínio da posse de bola, mas sofreu bastante para romper a linha de cinco na zaga e entrar na área adversária. No primeiro tempo, a melhor chance foi o gol anulado de Marquinhos. O zagueiro estava impedido quando Rodrygo deu leve desvio de cabeça em cruzamento. A Costa Rica sequer incomodou o goleiro Alisson.

O cenário se repetiu no segundo tempo. Conforme o relógio avançava, a Seleção era mais ineficiente na construção das jogadas. As finalizações de média distância viraram a principal opção ofensiva. Em uma delas, Paquetá carimbou a trave. Mitchell até tentou ajudar aos desviar contra, mas Patrick Sequeira defendeu. O goleiro da Costa Rica também se destacou em chute potente de Arana. O cerco brasileiro seguiu, mas foram poucas tentitivas concretas e o ferrolho rival teve sucesso em todos os cortes. Assim, o gol não saiu e o jogo de sexta-feira contra o Paraguai virou decisão.

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postado em 25/06/2024 00:00 / atualizado em 25/06/2024 00:04
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