12 dias depois da primeira votação, aconteceu, nesta terça-feira (18), a segunda votação relacionada ao Projeto de Lei do potencial construtivo de São Januário, estádio do Vasco. Tal qual na primeira votação, os vereadores votaram a favor após a atualização do texto com 80 emendas, sugeridas tanto pelo clube, quanto pelos políticos.
44 dos 49 vereadores presentes na casa votaram “sim” – eram necessários 26 votos positivos. Somente Verônica Costa (Republicanos) e Marcos Braz (PL) não compareceram. Carlos Bolsonaro (PL), Cesar Maia (PSD), Dr. Marcos Paulo (PT), Luciana Boiteux (PSOL), e Waldir Brazão (União) não votaram. Agora, o projeto precisa apenas da sanção do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
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Os vereadores Pedro Duarte (NOVO), Alexandre Isquierdo (União Brasil), Tainá de Paula (PT), Paulo Pinheiro (PSOL), Willian Coelho (DC), Pablo Mello (Republicanos), Luiz Ramos Filho (PSD), Rosa Fernandes (PSD) e Rogério Rocal (PSD) discursaram.
Eles falaram sobre a importância de São Januário na história do Rio de Janeiro e sobre as benesses que a reforma trará à cidade, em especial aos arredores do estádio, como as comunidades do Tuiuti, Mangueira e a própria Barreira do Vasco.
Depois disso, o vereador Carlos Caiado (PSD), presidente da Câmara Municipal, suspendeu a sessão por 15 minutos. A votação aconteceu na volta, com os 49 vereadores votando a favor do projeto.
PL aprovado
Antes da votação, aconteceram três audiências públicas para debater o PL. A primeira foi na Barra da Tijuca, uma das zonas receptoras do potencial construtivo. A segunda aconteceu na Câmara Municipal, enquanto a terceira e última foi em São Januário.
Com o Projeto de Lei aprovado, o Vasco agora espera a venda do potencial construtivo para poder dar início à reforma de São Januário. São previstos R$ 500 milhões para o clube, que deverá utilizar o dinheiro exclusivamente na reforma do estádio. Caso a obra custe valor superior, o Vasco pode buscar outras formas de levantar o dinheiro, como com a venda do Naming Rights do estádio, e a venda antecipada de camarotes e tribunas.
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