O Corinthians ficou no empate em 2 a 2 contra o São Paulo, neste domingo (16), na Neo Química Arena, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Após a partida, o técnico António Oliveira elogiou o desempenho de sua equipe e valorizou o empate, muito pelas circunstâncias do jogo. O Timão ficou com um jogador a menos nos últimos 15 minutos do embate e conseguiu segurar as investidas do Tricolor Paulista.
“O empate nunca é bom resultado. Não trabalhamos para empatar, trabalhamos para ganhar. Evidente que os contornos e a história do jogo podem eventualmente ditar que, no fim do jogo, precisamos achar que o resultado foi bom”, disse António Oliveira, que prosseguiu.
“Mas nessa perspectiva, diante de todas as circunstâncias, as dificuldades que vamos tendo ao longo deste caminho, deste percurso. Ainda mais com menos um homem nos últimos 10 ou 15 minutos contando o acréscimo acaba por ser um resultado que se aceita. Apesar que o resultado nunca é bom para ninguém porque nós queremos ganhar jogos e é por isso que trabalhamos todos os dias”.
Além disso, ele valorizou a postura do elenco frente a um São Paulo que, na opinião do comandante do Timão, é um adversário com mais qualidade.
“Eu, aqui, tenho que ser mais que um treinador de futebol. Porque não é fácil, diante das circunstâncias e da dificuldade, mobilizar essa gente constantemente. Reconhecer a valentia, o empenho e a entrega que os jogadores tiveram contra uma equipe que tem um elenco formado há não sei quanto tempo. Muito mais estável. Pode vir Dorival, Carpini, Zubeldía. É uma equipe estável. Um elenco de grandes recursos, de grande qualidade”, completou.
António Oliveira revela que teve proposta para deixar o Corinthians
Por fim, durante conversas com os jornalistas, o português revelou que o grupo pediu a sua permanência no clube e que tinha uma proposta. Mas não revelou quando recebeu a oferta para sair.
“Estou a dizer que poderia continuar numa posição confortável onde estava antes de vir para cá. E mesmo estando aqui, poderia ter ido para outra situação, com outros recursos, e me mantive neste projeto, me apaixonei por esse desafio. Principalmente por essa torcida, pelos desafios, pelos jogadores que criei um elo, um vínculo. Eles também foram responsáveis por eu estar aqui. Eles pediram para eu continuar. Isso é passado, não interessa mais. Só digo que, cada vez mais, com os desafios que estão aparecendo, estou cada vez mais apaixonado por esse clube que me entrego de corpo e alma e todos os dias acordo com uma disponibilidade enorme para poder novamente começar a trabalhar”, finalizou o técnico.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br