A patrocinadora máster do Corinthians, VaideBet, enviou oficialmente uma notificação extrajudicial ao Timão na qual cita cláusula anticorrupção no contrato entre as partes. Além disso, a empresa voltou a ameaçar a parceria com o clube do Parque São Jorge. A hipótese já havia sido levantada semana passada. O Alvinegro tem 10 dias para dar explicações sobre o caso.
A casa de aposta diz que “a vinculação do nome da VaideBet com o presente escândalo envolvendo a diretoria do Corinthians e a intermediadora tornam a presente relação contratual excessivamente onerosa para o patrocinador, na medida que vincula a marca a uma situação negativa, causando desprestigio, potencial prejuízo e risco de baixo retorno do investimento realizado na entidade desportiva”.
Esta não é a primeira vez que a Vaidebet se manifesta assim com o Corinthians. No começo do mês, a empresa realizou uma reunião com Augusto Melo e pediu respeito ao acordo. Sem sucesso, a expectativa dos executivos da casa de aposta é que as polêmicas e denúncias internas tenham um fim dentro do clube. Sendo assim, a credibilidade ficaria intacta.
Na notificação, a companhia informa que os fatos narrados representam efetiva violação da cláusula anticorrupção do contrato de patrocínio e dá dez dias para que o Corinthians apresente explicações sobre o caso.
Para ficar com o patrocínio máster na camisa do Timão, a Vaidebet desembolsou R$ 123 milhões por temporada. O contrato é válido por três anos. De acordo com as informações do “ge”, caso uma das partes deseje quebrar o acordo sem justa causa, a multa estipulada, atualmente, está na casa dos R$ 30 milhões.
Laranja no Corinthians
A última acusação em relação ao patrocínio do Corinthians ocorreu na última segunda-feira (20). No ‘Blog do Juca Kfouri’, foi revelado que a empresa usou uma empresa ‘laranja’ para repassar mais de R$ 1 milhão por intermediar a negociação.
Aliás, o clube manifestou-se publicamente sobre o caso por meio de nota oficial no mês passado, na qual reafirmou “que todas as negociações, incluindo patrocínios, se deram de forma legal com empresas regularmente constituídas.
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