Em audiência pública realizada nesta quarta-feira (29), na Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, os moradores do bairro deram sinal verde para o prosseguimento do processo da reforma de São Januário, estádio do Vasco. Esta foi, assim, a segunda de três audiências que precedem a votação do projeto de lei do potencial construtivo da casa vascaína.
Além do presidente do clube, Pedrinho, representantes da prefeitura estiveram presentes no local. Entre eles o secretário municipal de Coordenação Governamental, Jorge Luiz Arraes, e o subsecretário executivo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Thiago Dias. Delair Dumbrosky, ex-presidente do Flamengo (2009) e atual presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, foi outro a discursar, aliás.
O ex-comandante do rival do Vasco fez levantamentos, debatendo sobre um projeto de construção de um autódromo em Guaratiba. Segundo ele, porém, o projeto não deve atrapalhar o andamento do projeto de lei do potencial construtivo de São Januário.
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Presidente do Vasco discursa
Já Pedrinho discursou na metade da audiência, revelando aos presentes, então, os possíveis impactos positivos de uma modernização do estádio do Vasco.
“A modernização de São Januário tem um impacto econômico na cidade do Rio de Janeiro. Há quase um século, 10 mil torcedores conseguiram se mobilizar para comprar um terreno e construir um estádio, (na época) o maior da América Latina. O estádio sendo modernizado, cada um de vocês aqui é como se fosse um desses 10 mil seres humanos que fizeram isso lá atrás. A assinatura do potencial construtivo tem um impacto nas comunidades próximas, na infraestrutura, no transporte. Agradeço muito ao empenho de todos aqui. O potencial, sendo assinado, é um gesto grandioso que o torcedor vascaíno não vai esquecer”, afirmou.
Última audiência está por vir
Segundo o “UOL”, a terceira e última audiência pública deve acontecer no dia 10 de junho, em São Januário. Na última segunda (27), a Câmara aprovou parecer conjunto para a aprovação do projeto de lei, o que acelerou o processo em até oito meses. Após a audiência citada, espera-se que se inicie o processo de votação, que acontecerá em duas sessões e contará com possíveis emendas parlamentares dos vereadores.
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