O São Paulo tem uma grande dúvida para o duelo contra o Talleres, na próxima quarta-feira (29), às 21h30, no MorumBIS, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. Isso porque o atacante Calleri está em reta final de recuperação de uma lesão na panturrilha direita. Existe uma expectativa que ele voltasse contra a equipe argentina, mas a comissão técnica não garante.
Depois da partida contra o Águia de Marabá, que definiu a classificação da equipe para as oitavas de final da Copa do Brasil, o treinador Luis Zubeldía disse que ainda não pode cravar o retorno do centroavante.
“Calleri está bem. A ideia é que tenha duas ou três sessões de treinos antes do jogo contra o Talleres. O que não posso te dizer são os minutos, porque aí já será um trabalho de equipe entre o departamento médico, jogador e e comissão técnica”, disse o treinador.
Sem Calleri, Zubeldía vem utilizando André Silva como centroavante do time titular. Contudo, após um início empolgante, o camisa 17 ainda não conseguiu aproveitar a sequência como titular. A partida contra o Talleres aparece com grande importância, já que uma vitória faz com que o São Paulo termine o Grupo B na primeira posição. Assim, o treinador quer seus melhores jogadores para o embate.
Além de Calleri, Zubeldía tem dúvidas sobre Lucas Moura
Aliás, Zubeldía também não sabe se terá Lucas Moura desde o início contra o Talleres. O treinador acredita que ainda é muito cedo para definir o time. Entretanto, o São Paulo prega cautela com o atacante, já que ele já sofreu três lesões na coxa esquerda desde que voltou ao clube.
“Nem todos os jogos são iguais. Contra o Talleres não vai ser igual contra o Barcelona, porque o Talleres tem uma força maior em muitos aspectos. É uma equipe que está bem estruturada, tem um modelo de jogo muito importante a partir do seu presidente. Sei que é um clube que trabalha para um modelo de jogo. Contrata para seu modelo de jogo. Contrata jogadores jovens, físicos, para sua ideia de jogo. Por isso se classificou para a Libertadores, está bem no torneio argentino. Possivelmente teremos o controle de bola, sairemos e seremos protagonistas, mas a transição deles vai ser muito mais forte do que a do Barcelona. É uma equipe que pode se defender, mas vai estar atenta ao contra-ataque. Assim como tem essa aspiração de contra-atacar, também vai se abrir defensivamente”, finalizou o treinador.
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